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PRESSÃO DA DIREITA

Mauro Mendes afirma que "há clima" no Congresso para votação da anistia

O governador ironizou, lembrando que o Judiciário já concedeu o perdão da pena a terroristas e ladrões de banco

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Da Redação

O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que há clima no Congresso para votar a anistia e ironizou lembrando que o Judiciário já concedeu o perdão de penas a "terroristas e ladrões de banco", indicando que não seria um feito inédito aprovar a medida aos presos políticos do 8 de janeiro. O projeto de lei da anistia voltou a ganhar após o Supremo Tribunal Federal (STF) converter a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em preventiva. A pauta é vista pela extrema-direita como o único caminho para Jair obter liberdade.  

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"Olha, eu acredito que tem clima sim", falou o governador ao UOL nesta quarta-feira (26). "Não é fácil. Houveram ali alguns atropeços que puderam elevaram a esse momento mais difícil, mas eu acredito que tem clima sim, porque existe numa grande parte dos congressistas, como em grande parte dos brasileiros, esse mesmo pensamento de que não houve um crime praticado", continou Mauro. 

Os deputados federais da extrema-direita pressionam o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para que a anistia seja pautada. Motta, que engavetou o projeto para votação após manifestações da esquerda lotarem as ruas das capitais, pode rever seu posicionamento quanto a anistia pois está rompido com o bloco governista e determinar sua discussão seria uma mensagem direta aos aliados do presidente Lula (PT). 

A votação do projetos tem contornos controversos no Congresso pois o termo "anistia" ficou mais associado aos casos de presos políticos que militaram pela queda da ditadura, ou seja, simpatizantes da esquerda, e a concessão do benefício a membros da extrema-direita associados ao 8 de janeiro que questionou o resultado das urnas é compreendido como uma agressão a democracia por parte dos parlamentares. A temática divide até mesmo os deputados e senadores bolsonaristas que divergem ao argumentar sobre a anistia.

Mauro Mendes foi sucinto e não se aprofundou na celeuma histórica, mas ressaltou que o benefício já foi concedido em outros momentos, sendo estendido a condenados por roubos e atos terroristas, alfinetando o Judiciário. Portanto, para o governador, não seria um peso deferi-la aos "patriotas". 

"Essa condenação poderia ser revisada em um projeto de lei que não é a primeira vez que acontece no país. A anistia já aconteceu muitas vezes. Terroristas já foram anistiados, ladrão de bancos já foram anistiados, da esquerda lá, no momento pretérito do nosso país", concluiu o governador. 

 

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