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PAUTA-BOMBA

Max Russi diz que pedido de vista deve adiar votação da LOA 2026 nesta quarta-feira

Um dos motivos à manobra é a tentativa da base de reverter a taxa de remanejamento do orçamento do governo que caiu de 20% para 5% em parecer aprovado pela CCJR

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Da Redação/Do Local

O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB), acredita que um pedido de vista vai adiar a votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2026, colocado na ordem do dia da sessão ordinária desta quarta-feira (26). Um dos motivos para a base do governo se mobilizar no plenário são as articulações para reverter o percentual de remanejamento do governo sem a necessidade de liberação dos deputados. A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), presidida por Eduardo Botelho (União Brasil), aprovou parecer que reduz a taxa de remanejamento de 20% para 5%. 

"Vai entrar em votação, mas vai depender dos deputados. E eu acho que é bem provável que vai ter um pedido de vista", falou Max Russi à imprensa durante abertura da Expominério, também nesta quarta-feira. 

LEIA MAIS: AL inicia votação do PLOA com emenda que limita remanejamento do Govern

Max explicou que o percentual de 5% depende da sustenção pela Comissão de Orçamento, presidida por Carlos Avallone (PSDB), que entende o parecer da CCJR como parte da estratégia da base do governo para se aproximar ao máximo da meta fiscal. Avallone afirmou que iria sugerir 10% na sessão, abrindo mais margem para a base elevar o percentual para os 20% ambicionados pelo governo.

"É uma boa estratégia. Acho que vai ter alguma alteração, agora não consigo precificar qual é o montante. O deputado Avallone está cuidando da comissão de orçamento, os resultados, e provavelmente vai ser fixado realmente na segunda votação", disse o presidente da AL. 

A PLOA estima as receitas do Estado em R$ 40,7 bilhões no próximo ano. Ou seja, anteriormente, se o Estado arrecadasse até 30% a mais do que o previsto, teria liberdade para movimentar o valor, cerca de R$ 12,21 bilhões, sem a autorização da Assembleia. Com a modificação aprovada na CCJR, e que deve ser levada ao plenário nesta quarta, o valor cai para pouco mais de R$ 2 bilhões.

 

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