O ex-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho no Brasil (Aprosoja Brasil), Antônio Galvan (Democracia Cristã), afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi o “presidente mais munheca” na destinação de recursos financeiros aos estados. A avaliação foi feita durante entrevista à Rádio Cultura, nesta quinta-feira (27), ao comparar as gestões de Bolsonaro e do presidente Lula (PT).
Segundo Galvan, o ponto positivo da era Bolsonaro foi o apoio aos produtores rurais, oferecendo segurança jurídica ao agronegócio, em crítica aos decretos recentes que reconheceram três novas terras indígenas em Mato Grosso.
“Para recurso financeiro, o presidente mais munheca que tivemos foi o Bolsonaro”, declarou Galvan. “Hoje está esse desgoverno que pede proteção para invasores em propriedades alheias”, acrescentou.
Galvan é pré-candidato ao Senado pelo DC e pretende disputar as eleições de 2026 sem o apoio de Bolsonaro. Ele tentou construir aliança com o Partido Liberal, formando uma dobradinha com o deputado federal José Medeiros (PL), mas foi preterido. A tendência do PL é lançar chapa com Medeiros e o governador Mauro Mendes (União Brasil).
A expectativa é que o produtor rural, que se considera “direita raiz”, dispute a vaga ao Senado sozinho, repetindo a composição de 2022, quando não recebeu apoio dos partidos da extrema-direita. Galvan relembrou esse cenário durante a entrevista, destacando que “não acreditavam nos votos que poderia fazer”.
Na eleição de 2022, o vencedor da disputa ao Senado foi Wellington Fagundes (PL), reeleito com 825.229 votos (63,54%). Antônio Galvan ficou em segundo lugar, somando 337.003 votos (25,95%).
















