A biomédica Caroline Fernandes questionou, nas suas redes sociais, o laudo de insanidade do engenheiro agrônomo Daniel Bennemann Frasson feito pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que o classificou como inimputável. Ele é acusado de matar a esposa a facadas, Gleici Keli Geraldo de Souza, mãe da biomédica, e de tentar matar a própria filha, em junho de 2025, em Lucas do Rio Verde (332 km de Cuiabá).
“Como alguém que se formou, que trabalhava, que já teve carteira assinada, que tem um CNPJ (ou tinha até então), que já tirou passaporte, que dirigia, que fazia todas as atividades rotineiras possíveis, pode ser dito como ‘mentalmente insano’?”, questionou nos stories neste domingo (16)do Instagram.
“‘Estava com depressão’, ‘tomava remédios’, ‘surto psicótico’, ‘aplicou Ozempic’ (essa é ótima). Às vezes parece uma piada de muito mau gosto”, complementou.
Uma advogada também questionou o laudo em seus stories, que foi repostado por Caroline Fernandes. “Um ‘surto’ tem muitas nuances que precisam ser avaliadas: tempo, modo, condições do ambiente, reação posterior. Não parece se aplicar ao caso. Pessoalmente, foi um dos crimes mais bárbaros já vistos. Se essa moda de insanidade pega, Deus nos acuda; é dar um alvará pros criminosos”, comentou.
Após matar a esposa e tentar matar a filha, de apenas oito anos, com sete facadas, ele teria tentado se matar na casa de alto padrão onde moravam. A criança teve alta hospitalar mais de três semanas após os ataques.
Após ser preso em flagrante, ele teve a prisão convertida em preventiva. Ele foi encaminhado ao Hospital São Lucas, onde foi constatado que teve apenas ferimentos superficiais.
Mesmo assim, ele alegou à Justiça que enfrentava um quadro de depressão.

















