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"DINHEIRINHO POUCO"

Mauro Mendes afirma que MT não precisa de "esmolinhas" acertadas na COP-30

O governador detornou os países desenvolvidos que fazem promessas que dificilmente são cumpridas para o repasse de recursos as nações emergentes que deixam florestas tropicais em pé

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Da Redação/Do Local

O governador Mauro Mendes (União Brasil) classificou como “esmolinha” a promessa de doação de recursos dos países participantes da COP 2025 à Mato Grosso para investimentos em preservação ambiental. Mendes afirmou que o estado não conta com esse aporte para desenvolver programas e disse que o compromisso internacional se tornou um “fiasco”. Ele destacou que Mato Grosso está aberto a receber doações e que, caso cheguem, serão bem aplicadas, mas alfinetou governos estrangeiros ao afirmar que apenas “migalhas” são enviadas.

“Dinheirinho pouco, esmolinha, Mato Grosso não precisa e acredito que nem o Brasil também precisa. Não acredito que vai vir dinheiro relevante. Vai vir migalhas, como veio até hoje”, declarou o governador nesta segunda-feira (17), durante o lançamento do sistema Simcar Assentamentos.

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Mendes relembrou a promessa de arrecadação de US$ 100 bilhões junto a países parceiros e à iniciativa privada, valor que seria repassado às nações emergentes que preservam florestas tropicais. O montante foi citado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), antes da COP 30. A proposta do governo federal é criar o Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), com modelo de financiamento de juros baixos.

A cobrança pelos US$ 100 bilhões também foi retomada na COP 30, em Belém (PA), na última semana, quando Mauro Mendes participou do evento internacional. Segundo ele, Mato Grosso mantém 60% do território preservado e ainda alcança altos índices de produtividade na produção de alimentos, consolidando-se entre os maiores produtores globais sem comprometer a segurança ambiental. Enquanto isso, afirmou o governador, países desenvolvidos que utilizam combustíveis fósseis e carvão tentam “ensinar” o estado a explorar suas riquezas naturais em troca de recursos que nunca chegam.

“Olha, essa grana que os países prometeram ao longo de muitos anos se transformou num fiasco. Nós já recebemos algum dinheirinho, mas é muito pouco. E, claro, qualquer dinheiro que seja doado ao Estado de Mato Grosso para ações ambientais será bem utilizado. Entretanto, é muito pouco”, concluiu.

 

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