O deputado federal José Medeiros (PL), pré-candidato ao Senado pelo grupo bolsonarista, comentou nesta semana as tensões na direita de Mato Grosso, que atualmente está dividida entre o apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e ao senador Wellington Fagundes (PL) para a disputa ao Governo em 2026.
Medeiros indicou que a polarização será resolvida pela decisão final do ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem caberá pacificar o cenário. "Essa é uma situação que vou deixar totalmente na mão dele, quem anunciou que ia apoiar o Mauro Mendes foi ele. Eu vou cortar aonde ele riscar," afirmou Medeiros, demonstrando subordinação à liderança nacional do grupo.
Apesar de Bolsonaro já ter sinalizado apoio a Pivetta, Fagundes segue como pré-candidato, aguardando uma definição partidária. Medeiros enfatizou que a "unicidade de ação" prevalecerá sobre qualquer discussão.
"Quando Bolsonaro pacificar essas coisas todo mundo acompanha. Por exemplo, amanhã ou depois Bolsonaro chega e fala meu candidato ao governo não é o Pivetta é o Wellington, todo mundo vai seguir o Wellington."
JÁ PASSOU
Medeiros também minimizou o desgaste público protagonizado pelo governador Mauro Mendes (UB) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente. Segundo Medeiros, esse atrito não deve impactar o cenário eleitoral a longo prazo e utilizou coloquialismo para ilustrar o ponto de vista. "Essa discussão já saiu na urina, acabou e isso tende a não gerar mais fagulha não."
















