A conversa que definirá os rumos do PL em Mato Grosso nas eleições de 2026 não deve acontecer antes de janeiro. A informação é do presidente do partido no Estado, Ananias Filho. A sigla aguarda reunião entre o dirigente nacional, Valdemar da Costa Neto, e o pré-candidato ao governo pelo partido, Wellington Fagundes. A partir da conversa, o PL deve se posicionar se continua com a candidatura própria ou se cede e formaliza aliança com o vice-governador e também pré-candidato ao Paiaguás, Otaviano Pivetta (Republicanos).
Reportagem da Folha de S. Paulo que deu o acordo com Pivetta como certo, com aval, inclusive, do próprio Valdemar, movimentou os bastidores da política em Mato Grosso. Um dia depois, o PL-MT convocou coletiva para esclarecer os burburinhos e negou a definição. Ananias afirmou que Wellington segue pré-candidato e ressaltou a importância histórica do senador para o partido.
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O PL confirma que houve uma conversa entre o presidente nacional, Valdemar, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que a maior liderança da legenda, em que Bolsonaro externou desejo por repetir a aliança de 2022, em que o PL esteve próximo ao grupo de Pivetta, encabeçado pelo governador Mauro Mendes (UB).
No entanto, o tabuleiro só será movimentado, segundo Ananias, a partir da reunião entre Fagundes e Valdemar. Isso porque cabe ao presidente nacional do PL a decisão sobre os candidatos ao governo e o bom desempenho de Wellington nas pesquisas será levado em consideração.
















