O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), publicou um vídeo nas redes sociais comentando a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro neste sábado (22) e afirmando que o episódio teria sido utilizado como estratégia para desviar o foco de escândalos de corrupção no país. A fala foi divulgada em formato de reels e rapidamente repercutiu entre apoiadores e críticos.
No vídeo, Brunini disse que a detenção do ex-presidente já era esperada e sugeriu que a escolha da data teria sido planejada para enviar uma “mensagem simbólica”, pois 22 é o número do Partido Liberal, em que Bolsonaro é filiado. Ele comparou o que chamou de “assinatura” do ato a comportamentos vistos em produções de ficção envolvendo serial killers, alegando que a prisão buscou impactar emocionalmente os apoiadores do ex-presidente.
Segundo o prefeito, a ação teria ocorrido para tirar a atenção de casos envolvendo o Banco Master e da participação brasileira na COP, episódios que ele classificou como escândalos. Brunini afirmou que, na avaliação dele, a prisão foi usada como cortina de fumaça e que parte da população seria estimulada a reagir de forma impulsiva, gerando engajamento nas redes sociais.
O prefeito também orientou seus seguidores a não reagirem com ataques ou discussões online. Ele pediu que apoiadores “guardem prints” e esperem um “momento certo” para responder a críticas, citando futuras disputas eleitorais como o espaço adequado para uma reação política.
"A gente tem visto também nas redes sociais alguns que estão comemorando. Guarde, guarde prints, guarde mensagens. Um dia, um dia, você terá a oportunidade de revidar. Você não precisa xingar na internet. Você não precisa brigar na internet. Você não precisa chorar na internet. Não é momento de se fazer isso", destacou.
O prefeito também comparou a situação vivida por Bolsonaro a episódios bíblicos de provação e concluiu pedindo orações pelo ex-presidente e sua família. Ele afirmou ainda que pretende visitá-lo caso haja autorização legal.
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