O vice-presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Júlio Campos (União Brasil), afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode morrer na prisão. Júlio conversou com o cirurgião Antonio Luiz Macedo, responsável pelo cinco primeiros procedimentos de Jair após a facada, em 2018, e o médico disse que a saúde do ex-presidente é frágil pois os ferimentos atingiram diversos órgãos e se ele não receber os cuidados adequados, corre o risco de vida.
O deputado estadual lamentou a situação em que Bolsonaro se encontra e afirmou que o tratamento que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem concedido a Jair contribui para sua morte na cela da Polícia Federal.
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"Eu fiquei muito triste pois o estado de saúde do presidente Bolsonaro é lamentável, ele não aguenta permanecer em uma cadeia da Polícia Federal pois tem crises de soluços, a facada atingiu muitos órgãos. Conversei com o médico de São Paulo que o atendeu nos primeros instantes, o doutor Antonio, ele disse que se o Boslonaro não cuidar, ele vai a óbito logo, logo", falou Júlio Campos à Rádio Capital nesta sexta-feira (28).
"Essa maneira como o Supremo está fazendo com o Bolsonaro é querer que ele seja vítima, até venha a óbito", emendou o deputado, reforçando o seu posicionamento.
Júlio avalia como "suspeita" a condenação de 27 anos e três anos a Bolsonaro deferida pelos ministros do STF pois parte dos colegiado, ressaltou o deputado, foi indicada pela ex-presidente Dilma Roussef (PT) e pelo presidente Lula (PT). Devido à influência de Dilma e Lula, o deputado disse que "já era esperado" a prisão de Jair, porém, ele defende a "dosimetria da pena", diminuindo o tempo das condenações, incluindo a de Jair e dos demais presos da "trama do golpe" que não foi consumado.
"Acho que foi uma pena muito alta não só com ele como também com os outros", acentuou Júlio. "Sou a favor não da anistia ampla, geral, pois quem cometeu, quebrou, fez arruaça tem que ter alguma punição, mas não deve haver o exagero. Aquela mulher que pintou com o batom vai pegar 14 anos de cadeia, cheio de bandido que mata e pega menos cadeia", concluiu o deputado.
















