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PREGOU PAZ E HARMONIA

Jayme cita estado de saúde e classifica prisão de Bolsonaro como "exagero" da Justiça

O senador criticou a decretação da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro e classificou as penas aplicadas aos condenados pelos atos antidemocráticos como "pesadas," pedindo paz e harmonia.

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DA REDAÇÃO

O senador Jayme Campos (UB) se manifestou sobre a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sobre as condenações relacionadas aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, defendendo a tese de que houve um "certo exagero" por parte da Justiça. A prisão de Bolsonaro, ocorrida no último sábado (22) após ele tentar violar a tornozeleira eletrônica, foi vista pelo senador como desproporcional.

"A Justiça eu acho que, neste caso, diante do próprio estado de saúde houve um certo exagero", afirmou o senador, embora tenha contemporizado o fato de Bolsonaro ter violado as medidas cautelares, ao danificar a tornozeleira eletrônica.

Campos argumentou que as medidas aplicadas são desproporcionais, especialmente por se tratar de um ex-presidente da República. "Não acredito que ele tentou fugir mesmo, porque ele teve várias oportunidades", opinou.

O senador estendeu sua crítica às sentenças aplicadas aos condenados pelo 8 de janeiro, considerando-as igualmente exageradas. 

"As penas foram pesadas, [...] Sejamos honestos. Temos que buscar paz e harmonia no nosso país", concluiu o senador, apelando por uma moderação nas punições.

ALINHAMENTO À DIREITA

A fala do senador Jayme Campos se alinha à estratégia de parte da direita em defender uma redução ou anistia para os réus condenados. O senador que já havia manifestado apoio a penas mais brandas, agora engrossa o coro pela 'dosimentria'.

Enquanto em nível nacional Campos demonstra consonância com as pautas da direita, em Mato Grosso ele chegou a sinalizar um desembarque rumo à esquerda depois de ser preteretido dentro do próprio partido. Isso porque, Jayme, que pretende se lançar candidato ao governo do Estado em 2026, viu parte da legenda debandar para o lado do atual vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), também pré-candidato ao Paiaguás, em um movimento de acompanhamento ao posicionamento pessoal do governador Mauro Mendes (UB), defensor de primeira hora da candidatura do vice. 

 

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