O vice-presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Júlio Campos (União Brasil), admitiu que pode deixar o atual partido junto do senador Jayme Campos (União Brasil), caso a pré-candidatura ao governo do irmão não seja apoiada pela sigla. Júlio afirmou que os Campos abriram diálogo com outros partidos, mas acredita que não será necessário assinar a ficha de desfiliação pois lideranças nacionais vão interferir nas articulações em Mato Grosso, defendendo a candidatura própria do UB com Jayme à frente. Porém, se o nome do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) prevalecer no grupo, ele e Jayme podem fechar com os partidos que os convidaram, entre eles está o MDB.
Se não houver espaço, nós saímos do partido
"A política é o dia a dia. Do jeito que está caminhando, se não houver espaço, nós saímos do partido", falou Júlio Campos com exclusividade ao HNT TV Entrevista.
De acordo com Júlio, os Campos têm aliança consolidada com mais de 40 prefeitos, 200 vereadores, além do deputado federal Coronel Assis (União Brasil), que estariam dispostos a acompanhá-los para o novo partido. O volume é colocado à mesa para pressionar o governador Mauro Mendes (União Brasil), presidente estadual da sigla, a repensar o apoio a Pivetta endossando Jayme à majoritária.
Camila Ribeiro/HNT
O diretor de Jornalismo do HNT, Kleber Lima, conduziu a entrevista com o vice-presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Júlio Campos (UB), no podcast.
Temos várias conversações paralelas
"Não falta partido. Qual partido não quer receber uma leva de novos militantes, novos filiados? Temos várias conversações paralelas", asseverou.
Júlio Campos disse que além do diálogo com as executivas estaduais, ele e Jayme conversam com as lideranças dos partidos em Brasília, citando o presidente do UB, Antônio Rueda, e do PP, o senador Ciro Nogueira (PP-PI). Após destacar o entrosamento com nomes que lideram a federação União Progressista (UP), Júlio apontou que as movimentações antes de maio são "meras conjunturas".
Na cotovelada não vai ter
"Não temos nada contra o vice-governador Piveta, nem contra o senador Wellington Fagundes, nem contra ninguém, nem contra nada. Vamos aguardar agora. Não podemos ficar fora do processo político. Na cotovelada não vai ter", disparou.
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