A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), acompanha a recomendação do Ministério Público (MPMT) e não vai renovar com a Locar Saneamento que aumentou o contrato para coleta de lixo em 10,6% - o equivalente a R$ 2,5 milhões - e acumulava reclamações no município. Moretti enfrenta uma queda de braço com o Judiciário para manter a empresa que presta o serviço na cidade é o Consórcio Pantanal. Porém, o desembargador do Tribunal de Justiça (TJMT), determinou por meio de liminar a suspensão do contrato emergencial - que dispensa licitação.
"Por recomendação do Ministério Público, não renovamos com a atual empresa. No entanto, a atual empresa conseguiu uma liminar em pleno plantão judiciário para continuar prestando esse tipo de serviço. A Prefeitura irá recorrer dessa decisão e continuará cobrando mudanças concretas nesse serviço para que a população tenha um serviço digno e com qualidade", falou a prefeita.
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A Locar, por sua vez, cobra o Município o débitos acumulados que totalizam R$ 12,4 milhões. Segundo a empresa, os valores correspondem aos serviços prestados em dezembro de 2024 e nos meses de agosto, setembro, outubro e novembro de 2025. Em comunicado, a empresa informou que enviou 18 ofícios à administração municipal, a partir de outubro, solicitando a regularização dos pagamentos, sem obter retorno.
A empresa pressiona Flávia Moretti pelo pagamento das parcelas retroativas. Em 18 dezembro, a Locar suspendeu os serviços, deixando os sacos de lixo acumularem nas portas dos moradores.
"Você que sentiu na pele o abandono de um serviço público essencial que tinha que funcionar. Estamos há meses trabalhando para a mudança acontecer", falouo Moretti. "Varzé Grande merece respeito, limpeza e serviço que funcione. E nós não vamos recuar até garantir isso", emendou a prefeita em vídeo divulgado nas redes sociais.
A coleta de lixo é classificada como serviço essencial, e sua interrupção prolongada pode gerar impactos na saúde pública e no cenário político local.
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