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Não acredita em avanços

A reação de bolsonaristas à conversa de Lula e Trump

Após Lula conversar com Trump por videoconferência, bolsonaristas comentaram a primeira conversa entre o petista e o mandatário americano

Administração

 

Metrópoles
 

Bolsonaristas já começaram a reagir à conversa por telefone entre os presidentes Lula e Donald Trump, realizada na manhã desta segunda-feira (6/10). 

Aliado do clã Bolsonaro, o advogado Fabio Wajngarten minimizou os impactos da ligação e previu que as negociações entre os dois chefes de Estado não devem avançar. 

“A mera ligação entre chefes de Estado que pensam e atuam de maneira absolutamente contrastante não quer dizer absolutamente nada. Passados 10 meses para esse contato de hoje, isso apenas evidencia o quanto a política externa atual é retrógrada, lenta e sem nenhuma tecnicidade. A tal ‘química perfeita’ sequer terá alicerces para se sustentar com partícipes que promovem o terrorismo e seus aliados históricos”, escreveu Wajngarten no X.

Braço direito de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, o influenciador Paulo Figueiredo, inicialmente, evitou comentar. “De férias, retorno dia 14”, respondeu à coluna.
Horas depois, porém, Figueiredo também foi ao X e ressaltou que não há motivo para comemoração por parte de Lula, já que Trump escolheu seu secretário de Estado, Marco Rubio, para conduzir as negociações. 

“Eu estou em breves férias familiares, mas acordei embasbacado vendo a imprensa comemorando porque Trump colocou Marco Rubio para negociar com o Brasil. Zero de avanço! O grau de desconexão com a realidade é patológico. Como disse: a luz no fim do túnel é um trem”, escreveu.

Como foi a conversa

Como mostrou a coluna, Trump e Lula conversaram por telefone nesta segunda-feira por cerca de 30 minutos. O petista pediu ao mandatário americano o fim das sanções contra importações e autoridades brasileiras.

Lula estava acompanhado dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Sidônio Palmeira (Secom) e Mauro Vieira (Itamaraty). O vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e o ex-chanceler Celso Amorim, atual assessor especial de Lula, também participaram da conversa. 

O chefe da Casa Branca designou o secretário de Estado americano, Marco Rubio, para dar sequência às negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro Fernando Haddad.

Lula e Trump também acordaram se encontrar pessoalmente em breve. O mandatário brasileiro sugeriu que o encontro aconteça durante a Cúpula da Asean, na Malásia. 

Na conversa, Lula ainda reiterou o convite a Trump para participar da COP30, em Belém (PA), e também se dispôs a viajar aos Estados Unidos para um encontro entre os dois.

 

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