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FALTA GENTE

Mauro Mendes culpa falta de trabalhadores por atrasos em obras do governo

 Governador afirma que escassez de trabalhadores tem comprometido o cronograma de obras em Mato Grosso e critica resistência de detentos em participar de atividades laborais

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil) que há atrasos no cronograma das obras de infraestrutura em todo o estado. Segundo ele, o principal motivo é a falta de mão de obra qualificada no mercado.

“Todas [as obras] estão com problemas por falta de mão de obra. Talvez raras exceções não estejam com dificuldade de performance, mas o grande problema em Mato Grosso hoje é a escassez de trabalhadores”, resumiu o governador, durante coletiva à imprensa na última semana.

Mauro explicou que o governo tem buscado alternativas para suprir essa carência, incluindo a utilização da população carcerária em projetos de manutenção e infraestrutura. No entanto, o avanço dessa medida esbarra em limitações legais e na falta de interesse de parte dos detentos.

“Tem população carcerária, mas primeiro os faccionados não querem trabalhar. A lei não obriga ninguém a trabalhar. Ele [presidiário] trabalha se quiser. Não posso, como governador, mandar alguém do Executivo ir lá dar uma chibatada”, afirmou.

De acordo com Mendes, apenas de 10% a 15% dos presos da Penitenciária Central do Estado (PCE) atualmente participam de atividades laborais.  

ATRASOS

Um dos principais gargalos do governo no tocante às obras atrasadas é o projeto BRT Cuiabá–Várzea Grande que impacta diariamente na mobilidade de milhares de cuiabanos e varzea-grandenses. O projeto foi anunciado em 2020, mas até 2024 conseguiu progredir pouco, o que ensejou a intervenção do Tribunal de Contas do Estado (TCE). 

De lá para cá, o governo rompeu contrato com o consórcio responsável pela obra e impôs cláusulas duras para tentar garantir o bom andamento dos trabalhos com as novas empreiteiras.

Contudo, o modal segue sem data para ser entregue. O titular da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), não prevê que a obra fique pronta antes de dezembro de 2026, quando Mauro entrega o Paiaguás. 

 

 

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