O delegado da Polícia Civil, Bruno França, explicou que o jovem Everton Gabriel Khel Maiolli, de 24 anos, teve o corpo queimado enquanto ainda estava vivo.
O corpo foi encontrado em 20 de novembro, dentro de uma quitinete em Sorriso (420 km de Cuiabá). A descoberta ocorreu após o Corpo de Bombeiros ser acionado para atender a um incêndio no imóvel, localizado no bairro Monte Líbano I.
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A investigação apontou que dois criminosos foram até o local e torturaram a vítima por aproximadamente três horas.
Os agressores reviraram toda a casa em busca de indícios de que a vítima estaria vendendo drogas para uma facção criminosa rival. Durante as apurações, a polícia descobriu que um dos envolvidos era amigo da vítima.
De acordo com o boletim policial, havia grande quantidade de sangue ao lado do corpo, e o quarto apresentava danos severos provocados pelo incêndio.
Os policiais também observaram que camisetas e panos estavam amarrados ao redor do pescoço da vítima, levantando a suspeita de tentativa de asfixia. Além disso, uma lesão na testa, descrita como curto-contusa, sugere que Everton sofreu um trauma significativo, compatível com a presença de sangue no cômodo e respingos nas paredes.
Ainda de acordo com a autoridade policial, a tortura foi transmitida por videochamada para os mandantes do crime, que estão presos em uma unidade prisional.
Na sala do imóvel, foram apreendidos uma porção de maconha e uma balança de precisão. O local passou por perícia, e a Polícia Civil investiga as circunstâncias do homicídio.
Ao longo das agressões, Everton foi asfixiado e teve o corpo incendiado ainda com vida.
“Eles reviraram a casa com o intuito de confirmar indícios de que a vítima estava vendendo drogas. Eles decidiram tirar a vida da vítima mesmo sendo amigo pessoal. A vítima foi torturada; concluímos que ainda estava vivo quando foi incendiado, mas ainda não sabemos se estava consciente ou inconsciente. Mas, tratando de morte, sofreu queimaduras de terceiro grau”, afirmou o delegado.
*Com informações do site FolhaMax
