Por:
Redação Terra
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Alvo de megaoperação da Polícia Federal (PF), o grupo Refit é considerado o maior devedor de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de São Paulo. A Refit é liderada por Ricardo Andrade Magro, empresário e ex-advogado.
Graduado em Direito pela Universidade Paulista de São Paulo (UNIP), o portal do escritório de advocacia do qual é sócio o descreve como "referência na defesa dos direitos dos postos de bandeira branca".
Magro ganhou destaque no noticiário em 2008, quando adquiriu a Refinaria de Manguinhos, já envolvida em dívidas de ICMS e disputas judiciais. Hoje, o grupo é apontado como o maior devedor contumaz de impostos do Brasil, com acusações de sonegação que somam R$ 26 bilhões, segundo operações recentes da Receita Federal e do Ministério Público.
Ao longo dos anos, Magro se tornou figura recorrente em investigações ligadas a evasão fiscal, lavagem de dinheiro e irregularidades no setor de combustíveis. Seu nome apareceu em operações como a Carbono Oculto, que apurou possível ligação da Refit com redes de postos associados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), e em outras ações que investigam o uso de dezenas de empresas para cometer crimes fiscais.
Em 2024, foi alvo de uma operação que investigava um suposto esquema de sonegação e lavagem de dinheiro. Na ocasião, a suspeita da Polícia Civil é que ele tenha utilizado 188 empresas para cometer crimes fiscais.
Ele também esteve envolvido em casos de grande repercussão, como os Panama Papers, no qual foi listado por manter offshores em paraísos fiscais.
Além das denúncias no campo empresarial, Magro também tem histórico de envolvimento direto com figuras da política. Ele foi advogado e aliado do ex-deputado federal Eduardo Cunha e já foi preso em 2016, acusado de fraudes em fundos de pensão, em um caso que desviou pelo menos R$ 90 milhões, segundo o Ministério Público Federal (MPF). Posteriormente, foi absolvido.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, comparou os valores da sonegação fiscal e fraude do Grupo Refit, que tem dívida de mais de R$ 26 bilhões em tributos estaduais e federais relacionados a combustíveis, ao valor investido em Saúde e Educação no Estado, para mostrar o tamanho do problema causado aos cofres públicos. O grupo foi alvo de uma megaoperação nesta quinta-feira, 27.
A defesa da empresa de Magro ainda não se manifestou a respeito da operação.
Fonte: Portal Terra
















