A França e a Alemanha emitiram alertas nesta semana desaconselhando seus cidadãos de viajarem à Venezuela, após o aumento da pressão militar dos Estados Unidos no Caribe.
O governo francês determinou que todas as viagens à Venezuela devem ser adiadas e orientou os cidadãos a consultarem as companhias aéreas sobre os detalhes dos voos. Várias companhias suspenderam as viagens para Caracas depois que os EUA emitiram um alerta sobre os riscos de sobrevoar a região.
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Inicialmente, a Venezuela exigiu que as empresas retomassem as operações. Sem sucesso, o governo venezuelano decidiu revogar as licenças de seis companhias aéreas para operar no país, incluindo a Gol e a Latam.
Além de desaconselhar viagens à Venezuela, o governo francês também emitiu orientações para os cidadãos que já estão no país. Entre elas, evitar manifestações políticas e sempre carregar o passaporte com autorização para permanecer no território venezuelano.
A França também alerta para os riscos recorrentes de falta de energia, água e combustível, principalmente nas regiões mais afastadas da capital Caracas. A diplomacia francesa orienta os cidadãos a encontrar pontos de abastamento de combustível e estocar água, alimentos e remédios.
O "decreto de comoção externa" seria ativado em caso de agressão militar e garantia a Maduro o poder de mobilizar as Forças Armadas em todo o território nacional para ocupar militarmente toda a infraestrutura dos serviços públicos, das indústrias básicas e dos hidrocarbonetos.
A Alemanha destaca que o decreto concederia amplos poderes às autoridades venezuelanas, "incluindo o fechamento de fronteiras e do espaço aéreo". O comunicado descreve a situação na região como "tensa" e diz que uma escala na situação de segurança pode acontecer a qualquer momento.
As autoridades alemãs também citam os altos índices de crimes violentos, o aumento da pobreza, e o risco de prisão de estrangeiros no país sob acusações de apoio ao terrorismo. Por isso, o governo alemão recomenda que os cidadãos evitem manifestações e aglomerações e não fotografem forças de segurança, prédios públicos e instalações militares.
A autoridade de aviação da Venezuela afirmou, em comunicado, que as companhias aéreas "uniram-se às ações de terrorismo de Estado promovidas pelos Estados Unidos" ao suspenderem "unilateralmente" os voos comerciais. Caracas também disse que o alerta de segurança dos EUA não tem jurisdição sobre seu espaço aéreo.
















