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Política Terça-feira, 26 de Agosto de 2025, 13:53 - A | A

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Zema defende a anistia para Bolsonaro

Zema descarta possibilidade de ser vice em chapa presidencial em 2026

A declaração foi feita em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, nessa segunda-feira (25). O governador de Minas Gerais também voltou a defender a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Por 
Victor Veloso — Belo Horizonte
Foto-CNN Brasil

 

O governador de Minas Gerais e pré-candidato à Presidência da República, Romeu Zema, do Novo, descartou a possibilidade de aceitar ser vice em uma chapa presidencial em 2026. A declaração foi feita em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, nessa segunda-feira (25).

Zema voltou a defender que a presença de mais candidatos de direita no primeiro turno fortalece as chances do campo chegar ao segundo turno. 

"Está definido que nós iremos até o fim. Em toda a minha carreira eu fui a pessoa que montou o time, que coordenou. Eu administro de maneira descentralizada, quem trabalha comigo gosta. Eu gosto de ver os grandes números. Se o Tarcísio for candidato a presidente também manteremos a candidatura, vamos trabalhar lado a lado", afirmou. 

O governador também voltou a defender a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele repetiu que não houve tentativa de golpe em 8 de janeiro e acusou o Judiciário de perseguir políticos de direita.

"Já demos anistia no passado para assassinos, já demos para sequestradores. Agora não vamos dar nesse caso? Eu acho que no campo jurídico existe uma área cinza entre você ter a intenção de fazer algo e realmente concretizar esse algo. Me parece que está havendo um grande exagero em toda essa questão. Parece que hoje temos um Judiciário que persegue claramente quem é da direita", disse. 

Apesar da defesa, Zema afirmou que sua relação política com Bolsonaro “não é tão grande como alguns alardeiam”. Disse ainda que o ex-presidente é vítima de um julgamento “tendencioso” no Supremo Tribunal Federal e defendeu que a pacificação do país passa pela revisão das condenações. 

Eleições em Minas Gerais 

Zema também foi questionado sobre a política mineira. Reconheceu a possibilidade de o vice-governador, Mateus Simões, deixar o Novo para se filiar ao PSD, partido comandado por Gilberto Kassab. 

"O ideal é ter apoio de partidos maiores. Eu reconheço que o Novo é um partido pequeno. Você tem chances de ganhar eleição, mas com uma dificuldade muito maior. Agora toda essa composição vai depender dos partidos. Com certeza há essa possibilidade, sim, em se tratando de eleição para governador. Ele vai para o PSD do Gilberto Kassab? Existe essa possibilidade, que depende dele, do Novo, do PSD", disse. 

Hoje, o PSD tem o senador Rodrigo Pacheco como principal nome para a disputa ao governo de Minas em 2026. Pacheco já foi citado pelo presidente Lula como seu candidato no estado, mas não confirmou se pretende concorrer ao Executivo estadual.

Na entrevista, Zema ainda criticou discursos do presidente Lula, que segundo ele contribuíram para problemas relacionados ao “tarifaço” e às relações do Brasil com os Estados Unidos. O governador também defendeu a saída do país do Brics e elogiou medidas de segurança de El Salvador, adotadas sob regime de emergência, que suspendeu direitos constitucionais, resultando em prisões em massa e denúncias de violações de direitos humanos.

 

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