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Política Quarta-feira, 08 de Outubro de 2025, 21:34 - A | A

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EXIGIU RESPOSTAS

Virgínia Mendes cobra Lula por leis mais duras contra feminicídio no Brasil

Primeira-dama de Mato Grosso defende pena de morte e critica falhas na proteção às mulheres

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação/Do Local

Em meio a onda de casos de feminicídios no estado, a primeira-dama do estado, Virgínia Mendes, posicionou-se publicamente a favor da pena de morte para assassinos, incluindo os condenados por esse crime. Durante declarações, em meio ao lançamento de uma ação do Progama Ser Familía, nesta quarta-feira (8), ela fez um apelo direto ao Congresso Nacional e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela criação de legislações e punições mais rigorosas como forma de reverter a atual situação.

Virgínia Mendes foi enfática ao direcionar suas cobranças à esfera federal. “Tem que exigir isso do presidente Lula, porque são mulheres que estão morrendo. O presidente tem que olhar para isso. Afinal de contas, ele governa para o Brasil. Ele não governa para um município ou para outro município, ou para um estado ou para outro estado. Ele governa para o Brasil. Então, eu acho que o presidente tem que analisar isso, verificar isso e mudar as leis. Só ele pode fazer com que isso mude”, declarou.

Ao ser questionada sobre a aplicação de prisão perpétua e pena de morte em casos de feminicídio, a primeira-dama se disse favorável, criticando o que classificou como leis brasileiras "retrógradas e antigas". “Eu acho que tem que ter pena de morte para quem matou, constatou que matou”, defendeu. No entanto, ela reconheceu os obstáculos para tal implementação no país. “No Brasil é muito complicado [implantar pena de morte], isso não acontece. Infelizmente, não há leis severas”.

Ela ressaltou que qualquer alteração significativa na legislação precisa ser originada em Brasília, não se restringindo à ação de governadores ou prefeitos. “Tem que ser com os deputados federais, com os senadores”, afirmou.

A primeira-dama também teceu críticas à eficácia de mecanismos de proteção à mulher, como o botão do pânico, argumentando que as leis atuais são insuficientes para garantir a segurança das vítimas. Ela ilustrou sua posição citando situações em que, mesmo com medidas protetivas, as mulheres são surpreendidas e assassinadas com crueldade. "Às vezes a mulher está em um bar com as amigas e o cara chega lá tornozelado, com a mulher tendo botão do pânico, e ela não conseguiu fazer nada", relatou.

Ela complementou destacando a persistência e astúcia dos agressores, enfatizando a limitação das medidas de segurança existentes. "O agressor pode estar na porta da sua casa, na esquina. Ele tem artimanhas. Pode colocar uma polícia para cada mulher, que não conseguimos fazer com que isso não aconteça".

 

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