A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de reabrir a investigação contra o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, surpreendeu integrantes do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O revés imposto ao dirigente partidário, durante o julgamento do núcleo 4 da ação do plano de golpe nesta terça-feira (21), não estava no radar nem de Valdemar, nem de seus aliados.
O grupo alega que se trata de mais “um ato de perseguição” do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, contra a direita, com o objetivo de suspender o registro do PL. Procurados pela CNN Brasil, o PL e a defesa de Valdemar ainda não se manifestaram.
O presidente do PL havia sido indiciado pela PF (Polícia Federal) por financiar o relatório preparado pelo IVL (Instituto Voto Legal) sobre as urnas eletrônicas. Porém, em fevereiro, a PGR (Procuradoria-Geral da República) excluiu Valdemar da denúncia relacionada à tentativa de golpe de Estado.
Ao sugerir a reabertura do inquérito, Moraes considerou que o presidente do PL deve ser investigado por participação na tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e em organização criminosa.