O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) defendeu a indicação de uma mulher como segunda candidata ao Senado na chapa da esquerda. Conforme o deputado, a ex-deputada federal Rosa Neide e a vereadora por Sinop, Graciele Marques, são cotadas internamente para pleitear a cadeira em Brasília na chapa com o ministro da Agricultura e senador licenciado, Carlos Fávaro (PSD). Lúdio detalhou que nesta semana a nacional do PT começa o debate com a executiva do diretório de Mato Grosso sobre 2026.
"O ministro Fávaro é candidato a reeleição e precisamos de um segundo nome ao Senado. Defendo que o PT indique uma mulher. Existem algumas possibilidades, mas é um debate que não começamos oficialmente", falou Lúdio Cabral à Rádio Capital nesta terça-feira (21).
O projeto inicial de Rosa Neide é a candidatura à Câmara dos Deputados. Em 2022, Rosa só não foi eleita em decorrência ao coeficente eleitoral que não atingido pelo PT. Por ser um nome testado nas urnas, Rosa tem a preferência para a indicação à chapa do Senado.
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'SUPERCOLIGAÇÃO' DA ESQUERDA
Conforme Lúdio, a esquerda se organiza da mesma forma que nas eleições municipais de 2024. A federação do PT, PV e PCdoB contará com o apoio do PSD, PDT, Psol e a Rede Sustentabilidade.
Além do Senado, o grupo terá candidatura própria ao governo. A médica Natasha Slessarenko (PSD) é a única pré-candidata até o momento e tem o apoio de Lúdio ao Paiaguás. O deputado chegou a ser ventilado para o Executivo, mas optou por disputar a reeleição à Assembleia Legislativa.
"Serei candidato à reeleição. Não é uma decisão pessoal, mas coletiva. Vamos disputar a reeleição para deputado estadual", afirmou. "Estamos construindo uma aliança para termos uma candidatura ao governo e o nome que está sendo trabalhado é da Natasha Slessarenko que está animada e tem nosso apoio", emendou.
