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DEFENDEU AUTONOMIA

Mauro rebate PL após exigência de apoio a WF: "ninguém é submisso a partido"

Governador de MT reage a pedido do PL para apoio exclusivo a Wellington Fagundes em 2026 e reforça que prefeitos e líderes têm liberdade para mudar de legenda, endossando a articulação que une ele, Pivetta, Bolsonaro e barões do agro 

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DA REDAÇÃO/ DO LOCAL

O governador Mauro Mendes (União Brasil) reagiu à orientação do Partido Liberal (PL) que determina apoio exclusivo ao senador Wellington Fagundes (PL) na disputa pelo Governo do Estado em 2026. Em tom firme, Mendes afirmou que prefeitos e lideranças não são obrigados a seguir decisões partidárias e ressaltou que “a lei garante liberdade de escolha a qualquer cargo executivo.”

“Ninguém é submisso a uma decisão partidária, principalmente quem ocupa cargo de Executivo. Eu posso, a qualquer momento, mudar de partido se quiser. Qualquer prefeito pode, qualquer senador pode, porque tem essa liberdade garantida pela lei brasileira”, declarou o governador.

A fala de Mendes ocorre após o presidente regional do PL, Ananias Filho, confirmar que a sigla enviou orientação interna pedindo que prefeitos e membros do partido mantenham apoio exclusivo a Wellington Fagundes. A medida busca conter possíveis dissidências dentro da legenda, especialmente de lideranças que estariam se aproximando do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).

A informação sobre a orientação foi inicialmente revelada pela prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), e confirmada por Ananias Filho ao HNT. Além dela, nomes como Abílio Brunini (Cuiabá) e Cláudio Ferreira (Rondonópolis) estariam entre os gestores que demonstraram simpatia por uma eventual candidatura de Pivetta ao governo.

Apesar do tom de independência, Mendes ponderou que ainda é cedo para qualquer definição sobre o cenário eleitoral de 2026. “É muito cedo para cravar uma situação. A política tem seu tempo, e as pessoas vão se posicionar de acordo com as circunstâncias”, disse.

A movimentação dentro do PL expõe um divisor de águas entre as alas ligadas a Wellington Fagundes e ao grupo que simpatiza com Pivetta, o que tende a intensificar as articulações nos próximos meses. Enquanto isso, o governador tenta manter um discurso de neutralidade institucional, defendendo a autonomia dos prefeitos sem romper pontes com nenhum dos lados.

RACHA NA DIREITA

A direita em Mato Grosso se encontra dividida com dois pré-candidatos ao governo. De um lado, o senador Wellington Fagundes traz consigo a "grife 22", mas enfrenta resistência interna e nos bastidores, ainda sem o apoio declarado do maior líder da legenda, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Jair Bolsonaro, a exemplo dos prefeitos das maiores cidades do estado, já teria externado apoio ao nome de Pivetta. O vice-governador, por sua vez, também tem no seu palanque o governador Mauro Mendes (UB) e importantes barões do agronegócio, incluindo a família Maggi.  

LEIA MAIS: PL confirma pré-candidatura de Wellington e exige apoio de lideranças   

 

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