A primeira-dama Virginia Mendes (União Brasil) disse que "ficou chocada" com as imagens que mostram as agressões sofridas pela modelo Stephany Leal de 21 anos, atacada em maio deste ano pelo ex-companheiro. Virginia ressaltou a importância dos vídeos para determinar a prisão preventiva do agressor e lamentou que mulheres ainda sejam "silenciadas", ficando sem apoio e proteção por não terem meios para comprovar a violência. O caso desestabilizou Stephany que chegou a tentar suicídio.
"O caso da Stephany Leal nos lembra de uma triste realidade: se não fossem as imagens, será que sua voz teria sido ouvida? Quantas mulheres seguem silenciadas, sem provas, sem apoio, sem proteção?", registrou Virginia nesta sexta-feira (5).
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Além de ameaças constantes e agressões físicas, Stephany também sofreu violência sexual. Segundo a modelo, o homem introduziu os dedos em sua vagina sem o seu conssentimento. Ela se afastou do agressor, rompendo o relacionamento. Em seguida, a modelo foi em busca de proteção, registrando boletim de ocorrência. As provas foram apresentadas e o ex-companheiro foi preso na última quarta-feira (3).
O homem ameaçou matar Stephany e seus familiares ao sair da prisão. Intimidada, a modelo expôs as cenas protagonizadas pelo. Em um dos trechos, o homem esvazia um vaso de vidro usado contra a modelo. No mesmo dia, ele levou uma garota de programa para casa. A situação desestabilizou a modelo ao ponto de Stephany ingerir remédios controlados em uma tentativa de suicídio.
"Todo mundo me avisava, Stephanie, as atitudes desse cara, ele vai te matar", contou a vítima.
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