O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), disse que seguirá o encaminhamento do partido e irá apoiar a candidatura ao governo do senador Wellington Fagundes (PL) ao governo. Decisão do PL foi sinalizada pelo presidente da nacional, Valdemar Costa Neto, nesta semana. Embora leal à sigla, Abilio pontuou que é amigo pessoal do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e acredita que ele também tenha condições de disputar o Paiaguás.
Para não cometer infelidade partidária, traindo o apoio que recebeu nas eleições de 2022, quando concorreu a deputado federal, e em 2024 ao Alencastro, o prefeito afirmou manter a expectativa por um entendimento entre Fagundes e Otaviano para que ambos estejam unidos em um palanque único ao governo.
"Eu continuo torcendo para que o Wellignton Fagundes e o Otavino Pivetta consigam fazer um projeto bom e unificado, sem separar a centro-direita e a direita no ano que vem. Contudo, não sendo possível, entendo que os dois estão aptos para a disputa, são amigos meus, a gente tem um bom relacionamento e acredito que vou manter um bom relacionamento com os dois", falou Abilio Brunini nesta quinta-feira (4) ao programa Roda de Entrevista da TV Mais, afiliada à TV Cultura.
Além do fator 'amizade', Abilio busca manter o vínculo com Otaviano por interesse da gestão, facilitando articulações por repasses e ações em conjunto. Ao assumir o mandato no Executivo municipal, Abilio reconstruiu o elo da Prefeitura de Cuiabá o governador Mauro Mendes (União Brasil) rompido pelo ex-prefeito Emanuel Pinheiro (PSD). Essa parceria também está refletida no secretariado de Abilio, que pediu a Mendes para ceder nomes do seu alto-escalão, como o ex-adjunto da Secretaria de Estado Educação que agora é o titular da primeira 'supersecretaria' de Brunini que uniu a Educação, Cultura, Esportes e Lazer.
"Tenho que seguir as condições do meu partido", justificou Abilio. "Quando eu fui candidato a prefeito de Cuiabá, o meu partido tomou uma posição e me apoiou para prefeito de Cuiabá e as pessoas me apoiaram também", emendou o prefeito.
A resolução de Valdemar Costa Neto colocou fim ao impasse entre Otaviano e Pivetta. O presidente nacional do PL baseou a decisão nos resultados das eleições municipais em que o partido elegeu 22 prefeitos, incluindo as três principais de Mato Grosso após Cuiabá: Várzea Grande, Rondonópolis e Sinop. Com os maiores colégios eleitorais nas mãos, o trabalho do Partido Liberal agora é alinhar a base, investindo na transferência dos votos dos prefeitos a Wellington e demais candidatos à Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados e Senado.
"É natural que a gente tenha um projeto de partido e que os dois tanto o Wellington quanto o Pivetta vão fazer um bom trabalho, uma boa eleição e que o melhor nome consiga ser o governador de Mato Grosso", concluiu Abilio.















