Sexta-feira, 05 de Dezembro de 2025
icon-weather
DÓLAR R$ 4,08 |

05 de Dezembro de2025


Área Restrita

Justiça Sexta-feira, 05 de Dezembro de 2025, 11:17 - A | A

Sexta-feira, 05 de Dezembro de 2025, 11h:17 - A | A

CASO VALLEY

STF nega habeas corpus e mantém bióloga em Júri por atropelamento com duas mortes

Ministra Carmen Lúcia reafirma que pronúncia é etapa processual válida e reforça competência exclusiva do Júri para julgar crimes dolosos contra a vida

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

A ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF) negou habea corpus e manteve a pronúncia da bióloga Rafaela Screnci, que atropelou três e matou duas pessoas em frente à boate Valley em Cuiabá em 2018. De acordo com a decisão, desta quinta-feira (4), a ministra reafirmou que a pronúncia é um juízo de admissibilidade da acusação, e não de condenação. O Tribunal do Júri estava agendado para o dia 2 de dezembro de 2025, mas foi adiado para o ano que vem, em data a ser definida.

A ministra também destacou que a é a competência exclusiva do Tribunal do Júri julgar os crimes dolosos contra a vida, mesmo quando há apenas indícios suficientes de autoria e materialidade, e não a prova plena. Já a defesa buscava a desclassificação do crime para afastar o caso da competência do Júri.

“As instâncias antecedentes assentaram que a pronúncia está corroborada pelo conjunto probatório dos autos na origem, tendo sido produzida prova na fase judicial com a qual se alinham outros elementos probatórios, com a presença de indícios mínimos de autoria e materialidade”, destacou.

LEIA MAIS: Justiça marca para dezembro Júri de bióloga que matou duas pessoas em frente à Valley

O acidente envolvendo Rafaela Screnci ocorreu na madrugada de 23 de dezembro de 2018, em frente a uma boate em Cuiabá. Segundo as investigações, ela dirigia em alta velocidade e embriagada quando atropelou três jovens: Myllena de Lacerda Inocêncio, que morreu no local; Ramon Alcides Viveiros, que faleceu dias depois no hospital; e Hya Girotto Santos, que sobreviveu após ficar em coma e passar por diversas cirurgias.

Rafaela foi presa em flagrante, mas acabou solta após o pagamento de fiança. Em 2022, foi absolvida pela Justiça. No ano seguinte, o TJMT anulou a absolvição e determinou que ela fosse levada a júri popular, por considerar a existência de indícios de dolo eventual.

✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp

✅ Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp 

Comente esta notícia

Rua Rondonópolis - Centro - 91 - Primavera do Leste - MT

(66) 3498-1615

[email protected]