O ex-corretor de imóveis, Adalberto Fabrício, propôs comprar o ex-candidato a prefeito de Sorriso (399 km de Cuiabá), Leandro Damiani (MDB), por R$ 2 milhões para ele não disputar vaga como deputado estadual, aumentando as chances do município de fazer duas cadeiras na Assembleia Legislativa (ALMT) e uma de deputado federal. Caso o valor em dinheiro não o convencesse, Adalberto sugeriu oferecer um secretariado para Damiani em Cuiabá ou na AL, dando a ele a chance de ser visto. Damiani reagiu e chamou a condita do ex-corretor de imóveis de "repugnante".
"Rapaz, se eu pudesse me meter nesse meio, ele vai entrar lá dentro, eu ia fazer isso daí. Ó, toma aqui R$ 2 milhões para você aqui, seu filha da puta, logo. Tem lá um secretariado pra você lá em Cuiabá ou aqui também, pega uma coisa pra ele, pronto, acabou", disparou Adalberto Fabrício em entrevista ao site RBT News na última sexta-feira (3).
"Fica quieto, fica quieto, vai ser bom pra todo mundo. Você vai lá e você vai sair por cima da carne seca. Você vai na rádio e na televisão e você vai sair por cima da carne seca", continou Adalberto, narrando a proposta que faria a Damiani.
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A estratégia do grupo político da direita na cidade é isolar Damiani e repetir o feito da legislatura a deputado estadual entre 2014 - 2018, ano em que o atual prefeito de Nobres, Zé Domingos (União Brasil), foi eleito à AL e, neste mesmo mandato, Xuxu Dal Molin (União Brasil) assumiu cadeira de deputado federal. O ex-candidato a prefeito é tido como uma ameaça aos planos do grupo político para as eleições 2026. Xuxu que, atualmente, está como suplente de deputado estadual, dividiria o palanque com Zé Domingos e o prefeito de Sorriso, Alei Fernandes (União Brasil).
Para construir o consenso entre os pré-candidatos e indicar os nomes com mais força nas urnas, a proposta do grupo é projetar Alei como líder para ficar responsável por essa interlocução.
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