R7 Planalto|Do R7, em Brasília
Foto-Portal Correio
Apesar do cenário de insatisfação de integrantes do Centrão com as atitudes de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) lá dos Estados Unidos, a cúpula dos partidos da federação União Brasil e PP não aposta numa medida extrema do filho zero três em lançar-se candidato à Presidência à revelia da vontade do pai, Jair Bolsonaro.
Recentemente, Ciro Nogueira (PP-PI) disse publicamente que Eduardo causou um prejuízo muito grande para 2026. As ações do zero três no exterior foram usadas na militância para alavancar a popularidade de Lula e deflagraram uma crise na direita.
A última pesquisa Quaest reforçou a recuperação dessa popularidade de Lula, além de explicitar o nome de Eduardo como o mais rejeitado para a eleição de 2026: 49% dos brasileiros acham que o petista saiu mais forte politicamente após ser elogiado por Donald Trump enquanto o bolsonarismo o considera seu principal aliado no exterior.
Mesmo diante desse cabo de guerra, integrantes do centrão preferem apostar que Eduardo vai obedecer ao pai quando o candidato for lançado pelo ex-presidente e afirmam não ver possibilidade de o zero três se colocar como opção à Presidência contra a vontade do pai.