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Notícias do Agro Sexta-feira, 14 de Novembro de 2025, 10:12 - A | A

Sexta-feira, 14 de Novembro de 2025, 10h:12 - A | A

Avanços recentes

Análise aponta urgência climática para o agronegócio

"O Brasil registrou avanços recentes"

Administração

 

 
Agrolink - Leonardo Gottems
Foto: Divulgação
 

A preparação para a COP30 reforça a expectativa de que o agronegócio brasileiro avance de intenções para ações concretas na agenda climática. A análise do professor Ricardo Harbs, do Instituto Pecege, aponta que programas só ganham relevância quando há mecanismos capazes de transformar restauração de solo, redução de emissões e inclusão regional em investimentos duradouros. 

Iniciativas como a RAIZ e programas nacionais de recuperação mostram que o país possui estrutura técnica para converter áreas degradadas em ativos produtivos de baixo carbono. Lançada pelo Ministério da Agricultura, a RAIZ busca acelerar financiamento e tecnologia para recuperar terras agrícolas, alinhando segurança alimentar, mitigação e geração de renda em projetos sustentados por métricas claras e governança.

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“Ao mesmo tempo é preciso enfrentar as contradições que minam a credibilidade do setor. O Brasil registrou avanços recentes no combate ao desmatamento, o que é positivo, mas vigilância e coerência de políticas são condicionantes para que esses avanços se consolidem”, comenta. 

O estudo indica que avanços no combate ao desmatamento dependem de políticas coerentes, transparência nas cadeias e inclusão dos produtores familiares. Sem essas bases, a agenda ambiental segue vulnerável a contestação e perde força em mercados que exigem garantias de integridade socioambiental.

“O agronegócio brasileiro deve reivindicar protagonismo, mas assumir compromissos verificáveis, como planos de restauração com metas, mecanismos financeiros que remunerem remoções e práticas regenerativas, e governança que garanta participação da Amazônia e dos pequenos produtores. Sem isso, corremos o risco de transformar um momento simbólico em uma oportunidade perdida. A hora é de transformar promessas em projetos que realmente reduzam emissões e recuperem terras, com retorno social e econômico mensurável”, conclui.
 

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