Levantamento mostra reação do agro brasileiro ao tarifaço
Os números apontam quedas relevantes nas vendas ao mercado norte americano
As mudanças recentes no comércio internacional colocaram novos obstáculos para os embarques do agronegócio brasileiro, mas os dados mais recentes mostram que o setor manteve ritmo firme entre agosto e outubro de 2025. Na segunda frase entram as referências às análises da Céleres e às informações apresentadas por Erickson Oliveira, coordenador de projetos agronômicos, que contextualizam o impacto do tarifaço e os ajustes do mercado.
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Os números apontam quedas relevantes nas vendas ao mercado norte americano, enquanto outros destinos compensaram parte dessas perdas. No caso da carne bovina industrializada, o recuo para os Estados Unidos chegou a vinte e cinco por cento, mas a demanda em outros países registrou alta de vinte e oito por cento, o que ajudou a suavizar o resultado total. Já a carne bovina sem osso mostrou uma das reações mais fortes, com retração de cinquenta e quatro por cento para os norte americanos e avanço de sessenta por cento no restante do mundo, refletindo aumento de receita de mais de um bilhão e seiscentos milhões de dólares fora dos Estados Unidos.
O café também sentiu a redução nas compras norte americanas, que diminuíram dezessete por cento, enquanto outros mercados ampliaram as importações em quinze por cento, garantindo saldo positivo no período. O etanol, por sua vez, foi o único produto entre os destacados que apresentou queda tanto no mercado norte americano quanto no restante do mundo, acumulando recuos de quarenta e cinco e quatro por cento, respectivamente.
“Ainda assim, fica o aprendizado (e o dever) de seguirmos comunicando melhor, e para o mundo todo, as nossas qualidades e competências. Assim, seguiremos contornando as dificuldades e fortalecendo nossa presença global”, conclui.

















