O mercado de milho acompanhou uma sessão marcada por expectativa maior sobre o ritmo das exportações brasileiras em novembro, movimento que sustentou a reação das cotações ao longo do dia. Na segunda parte da análise, a TF Agroeconômica destaca projeções da Anec indicando avanço nos embarques do grão no mês, cenário que também encontrou algum apoio na recuperação do dólar frente ao real. 

Segundo a consultoria, a previsão da Anec aponta aumento de 8,44% nos volumes previstos para novembro em comparação com outubro, além de um avanço de 22,76% sobre o registrado no mesmo mês de 2024. Esse quadro favoreceu o desempenho dos contratos futuros. O vencimento de novembro de 2025 encerrou a sessão a 67,89 reais, com alta de 0,15 real no dia e leve perda acumulada na semana. Para janeiro de 2026, o fechamento foi de 70,76 reais, alta diária de 0,35 real e queda semanal de 0,97 real. Março de 2026 terminou negociado a 72,51 reais, avanço de 0,19 real no dia e baixa de 0,71 real na semana. 

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No mercado externo, a análise da consultoria mostra que Chicago operou sem direção clara em um pregão de poucas referências. O contrato de dezembro subiu 0,75 por cento, ou 3,25 cents por bushel, para 435,25 dólares, enquanto março avançou 0,50 por cento, ou 2,25 cents, para 449,25 dólares. A falta de informações guiou o comportamento limitado das cotações, em um período marcado pelo adiamento do relatório semanal de produção de etanol após o feriado administrativo nos Estados Unidos. Na semana anterior, foi registrado recorde na produção do subproduto.