A Associação Mato-grossense de Magistrados (AMAM) lançou, nesta quinta-feira (11), o programa “Cidadania e Justiça também se aprendem na escola”, em evento realizado no plenário do Complexo dos Juizados Especiais, em Cuiabá. A iniciativa, desenvolvida pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) há 33 anos, conta com apoio do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e já alcançou mais de 7 milhões de estudantes em todo o país.
Mais de 80 alunos do 8º ano da Escola Estadual Souza Bandeira participaram da solenidade, que também foi transmitida pelo canal TJMT Eventos, no YouTube. O programa busca aproximar o Poder Judiciário do público infantojuvenil por meio de atividades educativas e lúdicas, incentivando a consciência cidadã e o entendimento sobre direitos, deveres e valores democráticos.
A presidente da AMAM, juíza Jaqueline Cherulli, destacou que a parceria reforça a importância da educação como instrumento de transformação social. O idealizador do programa, desembargador Roberto Portugal Bacellar (TJPR), participou remotamente e abordou, em palestra, a relevância da postura cidadã e da resolução pacífica de conflitos.
O secretário da AMB e presidente da Amagis-DF, Carlos Alberto Martins Filho, ressaltou que o projeto é um dos mais tradicionais da entidade, por promover o diálogo entre o Judiciário e adolescentes.
Também estiveram presentes o diretor-geral da Escola da Magistratura de Mato Grosso (EMAM), juiz Thiago Souza Nogueira de Abreu, além de magistrados e representantes de instituições parceiras. A solenidade contou ainda com apresentação musical da banda do Instituto Jaiminho, de Várzea Grande.
Funcionamento do programa
A partir do ano letivo de 2026, os juízes multiplicadores Alethea Assunção Santos e Ramon Fagundes Botelho desenvolverão, com estudantes, conteúdos da Cartilha da Justiça, que aborda temas como estrutura do Judiciário, funções de operadores do Direito, direitos e deveres do cidadão, meio ambiente e atuação dos Juizados Especiais. O material é apresentado de forma lúdica, com histórias em quadrinhos protagonizadas pelo personagem “Brasilzinho”.
O juiz Ramon Fagundes Botelho afirmou que a iniciativa contribui para aproximar o Judiciário dos jovens e fortalecer a compreensão sobre direitos e responsabilidades. A coordenadora da Escola Souza Bandeira, Eliane Pereira de Oliveira, avaliou que o programa reforça valores essenciais para a formação cidadã.
Estudantes também manifestaram entusiasmo com o projeto, destacando a importância de compreender o funcionamento das instituições e o papel de cada indivíduo na sociedade.















