Áudios com barulhos de supostas pauladas e gemidos de gatos vieram à tona no inquérito que investiga a estudante Larissa Karolina Moreira por maus-tratos aos animais. Os áudios também subsidiram pedido de manutenção da prisão da jovem, assinado pela ONG Tampatinhas, diante de pedido de relaxamento da prisão protocolado pela defensoria pública.
Larissa foi presa em flagrante por maus-tratos contra animais no dia 13 de junho. As investigações tiveram início depois da denúncia de que um casal estava descumprindo um ato verbal de formalidade de adoção de animais.
O acordo era que os tutores deveriam informar sobre o estado do animal adotado, porém ambos não estavam dando notícias, razão pela qual a denunciante procurou a Polícia Civil para que fosse investigado o paradeiro dos animais entregues ao casal.
Então, uma equipe da Dema foi até a residência da suspeita. No local, foi constatado que o gato adotado havia sido morto, e o corpo descartado em um terreno na rua de baixo da casa.
Ao ser localizada, a suspeita não colaborou com os policiais e ficou em silêncio. Na casa dela, foi encontrado um filhote de cachorro e várias rações para gato, mas nenhum felino foi localizado. Um lençol com sangue também foi encontrado.
Em novas diligências, na segunda-feira (16), a polícia encontrou mais dois gatos mortos num terreno baldio próximo à casa da suspeita.
Larissa Karolina Moreira está presa preventivamente desde o dia 14 de junho. Na ocasião, a magistrada que analisou a prisão em flagrante concluiu que a estudante apresentava risco de reincidência e fuga.