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2x 0 pela condenação

Zanin acompanha Moraes e vota para condenar réus do núcleo de desinformação

Placar está 2x0 pela condenação; sessão será retomada às 14h com o voto de Luiz Fux

Administração

 
Gabriela Boechat, da CNN Brasil, Brasília
Foto-Brasil de Fato
 

O ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta terça-feira (21) para condenar todos os réus do núcleo de desinformação eleitoral no processo da trama golpista. Com isso, o placar está em 2 a 0 para a condenação dos integrantes do grupo.

 

Já quanto a Carlos Rocha, presidente do IVL (Instituto Voto Legal), o ministro defendeu a condenação apenas pelos crimes de organização criminosa e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

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Zanin afirmou que os acusados integravam uma organização criminosa voltada à desinformação e à desestabilização das instituições democráticas, atuando de forma coordenada para criar dúvidas sobre o sistema eleitoral e incitar desconfiança popular.

Segundo o voto, houve atuação planejada e articulada, com o envio de informações falsas, coordenação de estratégias de comunicação e mobilização de grupos civis para pressionar autoridades e influenciar a opinião pública.

 

O julgamento foi retomado pela Primeira Turma do STF nesta manhã. Ainda restam os votos de Luiz Fux, Cármen Lúcia e Flávio Dino, nesta ordem. As penas para aqueles que forem condenados serão definidas em uma segunda rodada de votos.

Saiba quem são os réus do núcleo 4:

  • Ailton Barros - major da reserva acusado de articular a ligação entre militares e civis golpistas e pressionar Mauro Cid a convencer Bolsonaro a dar um golpe de Estado
  • Ângelo Denicoli - major da reserva acusado de produzir e disseminar documentos falsos sobre as urnas eletrônicas e o sistema de votação
  • Giancarlo Rodrigues - subtenente acusado de criar uma rede clandestina de espionagem dentro da Abin para monitorar opositores
  • Guilherme Almeida - tenente-coronel acusado de divulgar mensagens e áudios defendendo fraude eleitoral e a quebra da ordem constitucional
  • Reginaldo Abreu - coronel acusado de manipular relatórios oficiais do Exército para sustentar a narrativa golpista
  • Marcelo Bormevet - policial federal acusado de usar ilegalmente recursos da Abin para espionar opositores e ordenar ações violentas
  • Carlos Cesar Rocha - presidente do IVL (Instituto Voto Legal) e acusado de produzir e divulgar relatório falso sobre falhas nas urnas para justificar contestação do resultado eleitoral
 

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