A terceira fase da Operação Código Seguro desmantelou um grupo criminoso pulverizado em diversos estados do país, dedicado à comercialização de dados sensíveis e ferramentas para práticas de diferentes tipos de fraudes e outros crimes pela internet. Ao todo, foram expedidas 48 ordens judiciais entre mandados de busca e apreensão e de prisão. O HNT teve acesso à lista de presos.
Além da venda de dados sensíveis, o grupo também atuava em outras frentes, como na clonagem de cartões de crédito e adulteração de veículos roubados ou furtados. As investigações apontam que as operações eram realizadas por meio de sistemas da Polícia Civil de Mato Grosso, acessados de forma indevida com logins de servidores, além de canais na internet e aplicativos de comunicação.
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp
Entre os sete suspeitos identificados, estão:
Danilo Dias, vulgo Ganso – líder do esquema;
Ryan da Silva Fonseca, vulgo RN;
Richard Oliveira Jales da Silva – único foragido até o momento;
Francisco Cesar de Amorim Neto;
Daniel Henrique Santos;
Tayler de Jesus Souza, vulgo Zereph;
Ester da Silva Assis, vulgo Brava.
LEIA MAIS: “Gênio do crime” é preso em boate tentando usar cartões fraudados para bancar camarote
Danilo Dias, conhecido como “Ganso”, foi preso há cerca de um mês em uma boate no Paraná, tentando usar cartões fraudados para comprar bebidas e camarotes. O jovem é autodidata e aprendeu todas as técnicas pela internet, sem qualquer formação formal em tecnologia.
As autoridades reforçam que o trabalho investigativo continua para localizar o único foragido, Richard Oliveira Jales da Silva, e responsabilizar todos os envolvidos. O grupo criminoso teria movimentado cerca de R$ 6 milhões em atividades ilícitas, incluindo lavagem de dinheiro por meio de criptomoedas e plataformas de apostas online.
A Operação Código Seguro envolveu cumprimento de 48 ordens judiciais, incluindo prisões, buscas e sequestro de bens, em diversos estados do país, com apoio de polícias civis estaduais e da Coordenadoria de Enfrentamento ao Crime Organizado (Cecor).