O terceiro entrevistado da Série Especial Eleições 2016 é o presidente do PSL- Partido Social Liberal Ademar José da Silva. O morador de Campo Verde há 15 anos falou sobre o partido que preside há oito anos.
O Diário: Quais os objetivos do partido e as perspectivas para as eleições de 2016?
Ademar: O PSL é um partido pequeno que tem 140 filiados, nessa eleição se apresenta com oito pré-candidatos a vereador e pretendemos chegar um pouco mais longe. Nas últimas eleições não tivemos um percentual de votos rasuráveis.
O Diário: Há candidatos fortes para disputar as eleições para vereador?
Ademar: Quem vai decidir se é forte ou não são os eleitores na hora de votar. É muito difícil pré julgar esse ou aquele, mas o que queremos é um companheiro. Acreditamos que tem pessoas que vão para cima chegarão.
O Diário: Quanto às coligações como o partido vai se movimentar?
Ademar: É uma coisa que está praticamente decidida, mas deixamos para todos os pré-candidatos na última hora, que se reúnam e decidam com quem vão se coligar. Nós sabemos mais ou menos a tendência de cada um, mas é através do diálogo que chegaremos a um um consenso.
O Diário: A tendência é seguir como nas últimas eleições, com o atual prefeito?
Ademar: Política é assim o que serviu ontem, pode não servir hoje. Mas as portas estão abertas e acredito que em todas elas vamos entrar, se tiver dez pré-candidatos iremos entrar em contato com todos e em consenso decidir o que é melhor.
O Diário: Pensa em número de vereadores que possam ser eleitos?
Ademar: Todos os partidos lutam para eleger pelo menos um, nunca houve uma Câmara com candidatos de um só partido. Somente no tempo da ditadura, mas esse não é o caso.
O Diário: Qual a mensagem que fica do PSL, do qual o senhor está a frente há oito anos?
Ademar: Em nível nacional, nós já tivemos um pré-candidato a presidência, que pregava o imposto único. Estamos lançando essa semente em Campo Verde. Vamos torcer para que ela prospere.