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Ex-primeira dama

“Vou me erguer como uma leoa”, diz Michelle sobre disputa eleitoral

Ao jornal britânico The Telegraph Michelle declarou que estaria disposta a disputar as eleições de 2026, se essa for a “vontade de Deus”

Administração

 

Metrópoles
Foto-eLimeira
 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) declarou, nesta quarta-feira (24/9), que vai “se erguer como uma leoa” em defesa dos valores conversadores depois que o marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar trama golpista para tentar manter-se no poder após a derrota eleitoral de 2022. 

Ela afirmou, em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, que estaria disposta a disputar a eleição de 2026, se essa fosse a “vontade de Deus”.

“Eu me erguerei como uma leoa para defender nossos valores conservadores, a verdade e a justiça. Se, para cumprir a vontade de Deus, for necessário assumir uma candidatura política, estarei pronta para fazer o que Ele me pedir”, disse.

Michelle relatou que a atenção está voltada aos cuidados com as filhas e o marido, “para que esta perseguição e humilhação que nos são impostas como brasileiros conservadores não destruam a minha família nem as famílias de tantos outros injustamente alvos desta perseguição covarde”. 

Em 11 de setembro, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STFcondenou o ex-presidente e outros sete aliados do chamado “núcleo crucial” da trama golpista. O julgamento terminou em 4 a 1. Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votaram pela condenação; Luiz Fux votou pela absolvição.

De acordo com a ex-primeira-dama, que é presidente nacional do PL Mulher, o julgamento de Bolsonaro e aliados foi “uma farsa judicial”. Pontuou ainda que os envolvidos são “inocentes”. 

“As acusações forjadas contra meu marido foram uma tentativa de ocultar violações graves que ocorriam no Brasil, embora tenham acabado por expô-las”, destacou.

Ela ainda alega que a atuação de Moraes como relator no caso da trama golpista “viola os princípios básicos do devido processo legal”, porque o ministro atuou simultaneamente como “juiz, vítima, promotor e investigador”.

A investigação da Polícia Federal apontou a existência de um plano, chamado de “Punhal Verde Amarelo”, que tinha o objetivo de matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e o ministro do STF Alexandre de Moraes. A conspiração teria contado com a participação de generais do Exército e o apoio do ex-presidente. 

“A persistência do Supremo Tribunal Federal em manter essas irregularidades demonstra um sistema judicial que restringe indevidamente direitos e ameaça liberdades”, ponderou Michelle.

 

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