Thiago Boava (PL), viúvo da deputada federal Amália Barros (PL), afirmou que vai aguardar a manifestação do presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, sobre o candidato ao governo para definir seu apoio. Boava revelou ser amigo pessoal do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), e considera "natural" que ele dispute a sucessão do governador Mauro Mendes (União Brasil). Porém, manteve a descrição sobre o seu posicionamento, não sinalizando preferências. O viúvo de Amália também destacou respeitar as articulações do senador Wellington Fagundes (PL) que está pré-candidato ao Paiaguás, mas enfrenta resistências internas de blocos do partido favoráveis a Pivetta.
"Sou amigo pessoal do Pivetta, mas temos que aguardar a indicação do partido, respeitando a posição do senador Wellington Fagundes. Mas isso vem de Brasília", falou Thiago Boava nesta quinta-feira (30).
O viúvo é herdeiro do espólio de Amália e é ventilado para compor a chapa de candidatos a deputado federal. Devido às tratativas para as eleições, Boava está mais distanciado de Brasília e, por isso, negou ter conhecimento de como será o encaminhamento de Valdemar quanto Wellington e Pivetta. "Estou em Mato Grosso, faz dias que não vou a Brasília. Não sei dizer", declarou.
POSICIONAMENTO DE MICHELLE
Thiago Boava é um dos agentes do PL nas cidades do interior, dialogando pessoalmente com lideranças locais para fortalecer a base do partido. Nas redes sociais, o viúvo fez um convocação aos patriotas de MT para que participem de ato político com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) neste sábado (1º) em Sorriso (400 Km de Cuiabá).
Michelle convidou Pivetta para participar da marcha pró-anistia em Brasília, promovida em 7 de outubro. Thiago não adiantou se a ex-primeira-dama já vai manifestar sua opinião sobre o vice-governador ou Wellington.
"Otaviano foi convidado. Confirmou que vai e não sei se ela já vi com alguma informação, algum tipo de apoio declarado nesse evento", concluiu.
