A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou que o DNA encontrado no corpo e nas roupas da jovem de 21 anos que denunciou um estupro durante uma corrida de aplicativo, em Várzea Grande, pertence ao mototaxista Daferson da Silva Nunes, encontrado morto com sinais de violência extrema um dia após o crime.
Os exames apontaram compatibilidade genética entre o sêmen coletado na vítima e nas peças de roupa com o perfil genético de Daferson.
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A Politec informou que o material será inserido no CODIS (Combined DNA Index System) — banco nacional de perfis genéticos usado para confrontar vestígios biológicos com outros casos em investigação.
O CASO
O crime ocorreu na noite de 20 de outubro, na região da Estrada da Guarita, em Várzea Grande. A vítima contou à polícia que foi abordada por um homem que se apresentou como mototaxista e ofereceu uma corrida até sua residência.
Durante o trajeto, o suspeito teria desviado o caminho e levado a jovem até uma área de mata, onde cometeu o estupro. Após conseguir ajuda, ela procurou a Polícia Civil, foi encaminhada para atendimento médico e passou por exame de conjunção carnal na Politec, que identificou a presença de sêmen.
No dia 22 de outubro, antes da conclusão do inquérito, Daferson da Silva Nunes foi encontrado morto dentro de sua residência. Um dia depois, a perícia confirmou a presença de sêmen nos materiais coletados.
O caso segue sob acompanhamento da Polícia Judiciária Civil, enquanto a Politec realiza análises complementares. Investigadores apuram se o homicídio de Daferson tem ligação com a denúncia de estupro — há indícios de que ele possa ter sido executado por membros de uma facção criminosa, após o crime vir à tona.
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