O governador Mauro Mendes (União Brasil) minimizou a importância de um jantar que reuniu diversas figuras políticas e empresariais na semana passada, na sede da empresa do "rei do agro", Eraí Maggi. O encontro, que contou com a presença do presidente nacional dos Republicanos, Marcos Pereira, gerou especulações de que ali teria sido selada uma suposta "frente unida" para a futura candidatura ao governo de Otaviano Pivetta (Republicanos), atual vice de Mendes.
Em coletiva à imprensa na noite desta terça-feira (15), durante a entrega de títulos de propriedade em Várzea Grande, Mendes esclareceu que o evento não teve como objetivo discutir candidaturas ou estratégias partidárias.
"Não foi uma reunião feita para decidir candidatura, não foi uma reunião feita com este objetivo. Foi simplesmente uma reunião, um jantar para recepcionar o Marcos Pereira, que é o presidente nacional dos Republicanos, que estava aqui em Cuiabá. E gentilmente eu fui lá nesse jantar à noite na casa de um amigo que é o senhor Eraí", afirmou o governador.
Apesar de admitir que em locais onde se reúnem políticos as articulações sempre serão pauta, o mandatário reforçou o discurso para desvincular o encontro de qualquer caráter oficial ou político-partidário.
Ainda no tema "reunião", ao ser questionado sobre o aguardado encontro entre os caciques do União Brasil, incluindo o senador Jayme Campos – cuja ausência foi notada no jantar da semana passada –, Mauro Mendes foi enfático ao afirmar que a reunião já ocorreu.
"Aconteceu ontem. A reunião aconteceu, só que ela não foi na sede do partido. Ela foi lá, depois do expediente, em outro local", confirmou Mendes.
A fala do governador faz referência ao encontro realizado na noite de ontem, no Palácio Paiaguás, que uniu, além de Mendes e Campos, outros correligionários de peso, incluindo o secretário-chefe da Casa Civil do Estado, Fábio Garcia, e o deputado estadual Eduardo Botelho.
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