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Delegado descarta extorsão e acredita que ex-jogador foi morto em crime passional

O advogado de Idirley, Rodrigo Pouso, contou em entrevista coletiva que conheceu Everton através de uma igreja e que o ex-jogador iria tentar conciliar o empresário com a ex-esposa. No entanto, o homem estaria, na verdade, fazendo a divisão de bens

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Da Redação

O delegado Caio Albuquerque, titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), descartou a hipótese de extorsão e acredita que o empresário Idirley Alves Pacheco, de 40 anos, tenha matado o ex-jogador de vôlei da seleção brasileira Everton Fagundes Pereira da Conceição, conhecido como “Boi”, por motivos passionais.

"Fizemos o interrogatório do autor. Ele apresenta a tese de que estava sendo vítima de extorsão por parte da vítima, por parte da sua ex-mulher, mas tudo indica que essa é uma alegação isolada dele. Por outro lado, os elementos que temos nos autos indicam que a motivação é passional, devido ao possível relacionamento amoroso da vítima com a ex-esposa do autor. As investigações vão seguir, e todos os elementos serão acostados aos autos para demonstrar a real motivação", afirmou Albuquerque em entrevista ao Programa do Pop, da TV Cidade Verde.

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O crime foi praticado na noite de quinta-feira (11), no bairro Residencial Paiaguás, em Cuiabá. Idirley e Everton estavam em uma caminhonete Amarok quando o empresário deu três tiros no ex-jogador. Everton teve a morte constatada ainda no local. Depois do crime, Idirley fugiu e passou quatro dias foragido.

Na segunda-feira (14), ele se entregou à DHPP. Em depoimento, argumentou que cometeu o crime porque Everton estava o extorquindo. Mas não deu detalhes de valores e motivação da extorsão.

O advogado de Idirley, Rodrigo Pouso, contou em entrevista coletiva que conheceu Everton através de uma igreja e que o ex-jogador iria tentar conciliar o empresário com a ex-esposa.

No entanto, o homem estaria, na verdade, fazendo a divisão de bens do ex-casal. Porém, o delegado não encontrou elementos que corroborassem essa hipótese e acredita que o crime tenha sido passional, uma vez que Everton estaria mantendo um relacionamento extraconjugal com a ex-esposa de Idirley.

Em audiência de custódia, a Justiça manteve a prisão temporária de Idirley. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

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