A Polícia Civil de Pontes e Lacerda (a 450 km de Cuiabá) está à procura de Alcir Luiz da Silva, 48 anos, conhecido como "Malinha". Ele é considerado foragido após a expedição de um mandado de prisão preventiva pelos crimes de estupro de vulnerável e importunação sexual.
As denúncias contra ele surgiram no final de 2023.
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp
A investigação, conduzida pela delegada Lícia Juliane, começou após a mãe de uma das vítimas registrar um boletim de ocorrência. As denúncias indicam que "Malinha" teria cometido atos libidinosos contra duas adolescentes, uma de 13 e outra de 16 anos na época dos fatos, dentro de uma casa de sua propriedade.
As vítimas foram ouvidas em depoimento especial, e testemunhas confirmaram as narrativas das adolescentes. A delegada Juliane ressaltou que a investigação revelou um padrão de comportamento recorrente por parte de Alcir Luiz da Silva, que envolveria a presença constante de meninas menores de idade em sua casa, com a prática de atos libidinosos em troca de favores ou festas.
Dificuldades e Apelo à População Apesar de ser a primeira denúncia formal, a Polícia Civil acredita que existam outras vítimas, dado o histórico de "Malinha" na cidade. A demora na conclusão do inquérito se deveu à necessidade de ouvir diversas testemunhas, incluindo menores de idade, o que exige procedimentos específicos.
Desde que tomou conhecimento do mandado de prisão, Alcir Luiz da Silva está foragido. Ele paralisou suas obras, dispensou funcionários e apagou fotos de redes sociais, dificultando sua localização.
A delegada Lícia Juliane fez um apelo à população para que qualquer informação sobre o paradeiro de "Malinha" seja repassada à polícia. Ela também encorajou outras possíveis vítimas a procurarem a delegacia para registrar ocorrências, garantindo que a Polícia Civil dará prosseguimento a todos os procedimentos, independentemente do tempo decorrido, já que o crime de estupro de vulnerável possui um prazo prescricional de 20 anos a partir da maioridade da vítima.
