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DO OUTRO LADO DA PONTE

Prefeita enfrenta Comissão na Câmara e diz que investigação tem ‘cunho político’

Moretti nega participação na escolha de usar o slogan “Transparência, Trabalho e Progresso” e promete colaborar com investigação

Conteúdo Hipernotícias
DA REDAÇÃO

A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), reagiu à instauração de uma Comissão Processante (CP) contra sua gestão, classificando a investigação como uma ação de “cunho político” liderada pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Wanderley Cerqueira (MDB). Para a gestora, Cerqueira age para "ganhar no tapetão".

A CP foi aberta na última semana e apura suposta infração político-administrativa relacionada ao uso do slogan institucional “Transparência, Trabalho e Progresso” nos uniformes da rede municipal de ensino. Em entrevista à imprensa nesta sexta-feira (28), a prefeita direcionou suas críticas ao presidente da Casa de Leis.

Então vamos pontuar sinceramente, é cunho político, apenas para ganhar no tapetão a prefeitura de Várzea Grande [...] Muito do que a gente vê aí é um movimento político da presidência da Câmara Municipal e não dos vereadores em si. Eles têm a prerrogativa de investigar e fiscalizar, e aí vamos aguardar a decisão, mas que é cunho político é”, acusou Moretti. (Veja o vídeo ao final). 

A investigação busca determinar se a inserção do slogan nas peças escolares violou a legislação municipal e os princípios da administração pública.

“A forma que foi aberta a Comissão Processante é o que eu questiono e por isso eu vinculo a um posicionamento político do presidente da Casa Legislativa,” completou a prefeita. 

CRISE SEM FIM  

A instauração da CP demonstra a fragilidade da relação entre Executivo e Legislativo em Várzea Grande, estremecida desde antes da posse em janeiro deste ano. Desde então, Flávia Moretti e Wanderley Cerqueira têm protagonizado embates públicos constantes.

A prefeita, que havia afirmado anteriormente não ter “medo,” reiterou nesta sexta-feira que “não tem receio algum" do processo. Ela prometeu colaborar de forma irrestrita com a investigação, mas buscou se eximir da responsabilidade direta, afirmando que não participou do processo de confecção dos uniformes.

“O secretário que conduziu todo o processo. [...] Eu não tive participação, mas eu vou deixar para a minha defesa”, declarou, sem citar nominalmente os secretários de Educação que passaram pela pasta recentemente, sendo o padre Edson Sestari e professor Cleiton Marino Santana, e atualmente o empresário Igor Cunha.

LEIA MAIS: Câmara cria Comissão para investigar Flávia por uso de slogan em uniformes escolares 

OUTRO LADO 

Por meio da assessoria, a Câmara de Várzea Grande afirmou que o presidente não irá se pronunciar sobre o caso. 

 

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