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Eleições 2026

“Não posso bater martelo”, diz Bolsonaro sobre candidatura de Michelle

O ex-presidente cobrou dos governadores aliados uma postura de questionamento mais contundente sobre sua inelegibilidade

 
Metrópoles
Foto-Estadão

 

 

ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegivel e é réu por suspeita de tentaiva de golpe de Estado, indicou que vê possíveis canditados à Presidência da República no próximo ano, embora se recuse a retirar o nome do páreo. Mas ao comentar possíveis candidaturas de sua esposa, Michelle Bolsonaro, ou do filho Eduardo, o ex-presidente afirmou que “não pode bater o martelo agora”.

 

“A Michelle não pediu para entrar nas pesquisas, botaram o nome dela e ela tem aparecido na frente do Lula. Quem é a Michelle? É uma pessoa como primeira-dama, no meu entendimento, que foi exemplar. É uma mulher, fala bem, é evangélica, então tem o carinho de uma parte considerável da população”, falou Bolsonaro.

 

Em entrevista ao Uol nesta quarta-feira (14/5), o ex-presidente disse: “Então ela pode ser candidata? Não sei. O outro é o Eduardo [Bolsonaro], que está nos Estados Unidos, que aparece em pesquisas por aí também, perdendo para o Lula, mas aparece. Tem muito tempo até lá. Eu não posso bater o martelo agora”.

 
7 imagens
Jair Bolsonaro em manifestação em Brasília
malafaia, Michelle e Jair Bolsonaro em manifestação em Brasília
Jair Bolsonaro em manifestação em Brasília
Bolsonaro em ato pró anistia
Bolsonaro em ato pela anistia

Bolsonaro reafirmou que tem esperanças de estar na cédula de votação das eleições de 20226. “Vou até o último segundo”. E questinou sua inelegibilidade. “Costumo dizer: eleição sem meu nome na chapa é negação da democracia. Isso que Alexandre de Moraes faz lá fora é conhecido como law fare. Romênia, França, Estados Unidos. É para tirar de combate”, afirmou.

 

Cobrança a aliados

Ele cobrou dos governadores aliados uma postura de questionamento mais contundente sobre sua inelegibilidade. E pediu para que todos questionem publicamente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Não é estratégia política, vou até o último segundo. Michel Temer até entrou nessa questão. É direito do Michel Temer, ninguém que entrou na politica esquece. Mas gostaria, não posso obrigar, que os governadores falassem: ‘Bolsonaro está inelegível por quê? Essas acusações valem?”, disse.

 

Na noite dessa terça-feira (13/5), a defesa do ex-presidente chegou a solicitar ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o cancelamento de audiências com testemunhas, indicadas pelo juiz, no processo relacionado à trama golpista. A defesa argumenta que os advogados do político não tiveram tempo hábil para analisar todas as provas apresentadas pela Polícia Federal (PF).

Agenda

Bolsonaro afirmou que está pronto para retomar a agenda política. O ex-presidente ficou 21 internados, em Brasília, no mês de maio, depois de precisar realizar uma cirurgia de desobstrução intestinal. A fala ocorreu durante uma entrevista ao UOL News, nesta quarta-feira (14/5).

 

A primeira aparição pública de Jair Bolsonaro depois do período na UTI do Hospital DF Star aconteceu na última quarta-feira (7/5), quando, mesmo recém saído do hospital e com indicação médica para evitar aglomerações, ele esteve presente no ato pró-anistia ao lado de apoiador

 

 

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