O presidente do PSB em Mato Grosso, Max Russi, desmentiu os rumores que sua saída do partido para o Podemos tenha relação com uma eventual candidatura ao governo. Conforme Max, concorrer ao Paiaguás não faz parte do seu projeto político para as eleições 2026. Russi, por enquanto, tentará renovar o mandato de deputado estadual e cumprir seu papel na presidência da Assembleia Legislativa (ALMT).
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"Não é esse o meu projeto", asseverou Max Russi à Rádio Cultura. "O deputado Max quer ter uma bom mandato como presidente. Tenho me dedicado muito, gosto do que faço e estou muito feliz por poder tocar pautas de Mato Grosso", emendou.
Russi reestrutura o seu grupo político. Ele foi a Brasília conversar com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, para pedir a carta de liberação do partido para seguir ao Podemos. Siqueira o reteve e ficou acertado que Max permanece no PSB até março de 2026 quando ocorre a janela partidária.
O Podemos irá se filiar ao PSDB, deixando Max desimpedido para pleitear a sucessão do governador Mauro Mendes (UB). Russi destacou que o mesmo não ocorre no Republicanos, cujo debate para federar com o MDB está quase fechado, dificultando as movimentações em prol à candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), que vai bater de frente com o grupo da deputada estadual Janaina Riva (MDB). A deputada está pré-candidata ao Senado, rivalizando espaço com Mendes. Pivetta seria forçado a sair do atual partido para não infringir a regra da fidelidade partidária.
A segunda opção do vice-governador seria o União Brasil, agremiação que tem o senador Jayme Campos tentando convencer os correligionários que é uma alternativa viável ao Executivo. Ou seja, o destino político de Otaviano dependerá da intercessão de lideranças da nacional, uma vez que, conforme Max, um "mapeamento" será feito pelos presidentes nacionais, Baleia Rossi (MDB) e Marcos Pereira (Republicanos) , para delimitar quais as conjecturas são prioritárias e não podem ser desfeitas a partir da composição.
"O Podemos e o PSDB não têm problema nenhum. O Republicanos e o MDB têm todo um problema. Duas candidaturas majoritárias sendo colocadas e precisa acomodar uma só. Teoricamente podem ter duas, três ... mas são candidaturas que não se comunicam", observou Max.