A líder comunitária Kelly Dayane Gomes de Souza afirmou em entrevista à imprensa nesta sexta-feira (19), que a detenção que sofreu um dia antes, foi uma tentativa de impedir questionamentos sobre a contratação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), sem a realização de licitação, pela Prefeitura de Várzea Grande.
Kelly Dayane contou que registrou um boletim de ocorrência e realizou exame de corpo de delito após ser algemada e detida pela Guarda Municipal de Várzea Grande (GMVG) na quinta-feira (18).
Segundo Kelly, a abordagem ocorreu como uma forma de censura. Ela negou as acusações de desordem ou ameaça feitas pela Guarda Municipal.
"Estou há dois meses tentando entender por que a fundação foi chamada sem licitação e sem chamamento público. As reuniões não foram feitas com a população", afirmou a líder comunitária, que relatou ter sofrido lesões no braço durante a ação dos agentes.
Kelly revelou ainda que esta não seria a primeira vez que enfrenta a Guarda Municipal. Segundo ela, em uma tentativa anterior de reunião no gabinete, precisou acionar a Polícia Militar para evitar agressões.
Por outro lado, ainda durante o incidente, o comandante da GMVG, Juliano Lemos, afirmou que a equipe agiu diante de uma suposta ameaça e para conter um comportamento hostil que estaria prejudicando o evento oficial no bairro Costa Verde. A prefeita Flávia Moretti, em declarações à imprensa, minimizou o ocorrido e descreveu o episódio como uma reação emocional da moradora.
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