O governo de Mato Grosso entregou, nesta sexta-feira (19), o Hospital Central, depois de mais de três décadas de obras. A gestão do governador Mauro Mendes (UB) retomou o projeto em 2022 com a missão de entregar uma unidade de ponta, o que se concretizou nesta sexta. O hospital conta com leitos adultos, pediátricos, UTIs, 10 salas cirúrgias, além de equipamento de sistema robótico para cirurgias minimamente invasivas, tomógrafos, equipamentos de ressonância magnética, hemodinâmica, eletroencefalografia, oxigenação por membrana extra corpórea e um sistema para endoscopia.
Ao todo, foram investidos R$ 541 milhões, sendo R$ 295 milhões nas obras e R$ 246 milhões nos equipamentos. A unidade será gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein, referência no Brasil, pelo montante de R$ 34,9 milhões por mês.
Dentre as especialidades médicas previstas para o hospital, estão: cirurgia geral, cirurgia do aparelho digestivo, ortopedia, urologia, cirurgia oncológica, cirurgia vascular, cardiologia, neurocirurgia, hemodinâmica e cirurgia plástica reparadora. No futuro, também é prevista a realização de transplantes na unidade.
A previsão é de que, por ano, o Hospital Central execute 31 mil consultas, 52 mil exames, 5,4 mil cirurgias e 8,4 mil internações. A ativação dos serviços será dividia em quatro fases com intervalo de um mês entre cada uma: no primeiro mês, o atendimento começa focado em urologia, cirurgia pediátrica e ortopedia (pediátrica e oncológica). No segundo mês, ocorre a inclusão da cirurgia geral e do aparelho digestivo. Já no terceiro mês serão incorporados: ginecologia, mastologia, cirurgia vascular e plástica reparadora. Na fase final o hospital atinge capacidade máxima com início das operações de neurocirurgia, eletiva e de urgência, e cirurgia cardiovascular.


















