A vice-prefeita de Cuiabá, Coronel Vânia Rosa (Novo), avalia que o desdobramento da sua exoneração da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) e da maca encontrada no seu antigo gabinete foram negativas à reputação da gestão do prefeito Abilio Brunini. Ela disse ao no HNT TV Entrevista que se estivesse no lugar do prefeito, teria uma condução diferente, evitando expor o caso nas redes sociais. No entanto, afirmou que não quer ficar no papel de juíza, apontando o comportamento ideal, mas que sua intenção é contribuir, retomando a busca por espaço no Palácio Alencastro.
"A forma como esse desfecho, essa situação se desenrolou, foi bastante ruim para a gestão Abilio-Vânia. Se houvesse necessidade disso ou não, se eu faria da mesma forma? Eu não faria da mesma forma. Mas cada um tem a sua autonomia de gestão, tem o seu livre-arbítrio", falou a vice-prefeita.
Vânia não quer desperdiçar sua energia com brigas, mas exercer um papel. Seu foco é se desvincular da imagem de "vice-decorativa".
"Eu quero sair lá no final da gestão, deixando um trabalho bem feito. No cenário em que a 'Vânia brigou, Vânia fez, a vice fez, brigou com fulano'. A gente tem que sair desse momento e focar na gestão", reforçou.
O racha do Executivo é de mal tom para o prefeito que defendeu ao ser eleito a projeção de vereadores à mesa-diretora da Câmara e a nomeação de mais mulheres nas secretárias. Vânia lembrou que fazia parte do pacote de promessas de Abilio que acabou exonerando quatro secretárias em oito meses de gestão; sendo duas nos primeiros três meses.
"A gente agora tem que saber lidar com a repercussão disso. E, para mim, de verdade, se a gestão fluir melhor, logicamente, que o produto que foi prometido lá na campanha, que é uma boa gestão, melhorar a nossa Capital e os produtos e serviços que são ofertados nela, vai ser melhor. Eu não entendo isso aqui como uma briga de pessoas, a gente tem que buscar, focar", opinou Vânia.
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