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Política Sexta-feira, 08 de Agosto de 2025, 10:46 - A | A

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Tomou Mesa Diretora da Câmara

Governistas acionam Conselho de Ética contra Zé Trovão por barrar Hugo

Líderes do PT e PSOL assinam representações contra cinco deputados por participação em protesto que tomou Mesa Diretora da Câmara

 
Mateus Salomão, da CNN, Brasília
Foto-Poder 360
 

Líderes de partidos governistas apresentaram representação contra o deputado Zé Trovão (PL-SC) por impedir o acesso do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), à Mesa Diretora da Câmara durante protesto da oposição.

 

Na representação, os líderes de esquerda afirmam que Motta “foi interceptado e barrado por Zé Trovão, que se postou de forma deliberada e estratégica na escadaria que conduz à mesa da Câmara”.

“A barreira foi feita com o próprio corpo, utilizando a perna para obstruir a escada de acesso à Mesa, em um ato inequívoco de bloqueio físico”, completam.

 

A passagem só teria sido liberada após Zé Trovão ser pressionado por outros deputados e por integrantes da Polícia Legislativa. “A conduta do deputado Zé Trovão foi nitidamente coordenada e obstrutiva, revelando-se parte de uma operação mais ampla de impedimento do funcionamento da Câmara dos Deputados como Poder do Estado”, frisou.

O líder do PT, Lindbergh Farias (PT-RJ), e a líder do PSol, Taliria Petrone (Psol-RJ), também assinam representações contra Marcel van Hattem (Novo-RS), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Julia Zanatta (PL-SC) e Marcos Pollon (PL-RS).

Na terça-feira (5), deputados de oposição ocuparam a mesa do plenário em protesto contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de decretar a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL). O protesto também ocorreu no Senado.

 

Após tentativas frustradas de demover a oposição e a maioria dos líderes concordar, a Presidência da Câmara editou ato em que determinou que a sessão deliberativa do plenário ocorreria às 20h30 desta quarta, apesar do protesto dos deputados.

O ato ainda estabeleceu que quaisquer condutas que “tenham por finalidade impedir ou obstaculizar as atividades legislativas” sujeitarão os parlamentares à suspensão cautelar do mandato por até seis meses, como prevê o regimento da Casa.

 

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