Dos três senadores da bancada de Mato Grosso, Margareth Buzetti (PSD) e Wellington Fagundes (PL) já assinaram o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Jayme Campos (União Brasil) ainda não se posicionou.
O requerimento foi protocolado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em protesto as medidas cautelares impostas ao seu pai, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), que inicialmente usava tornozeleira eletrônica e agora cumpre prisão domiciliar.
Buzetti assinou o pedido na manhã desta terça-feira (5). A senadora que vem tecendo críticas ácidas a Moraes, voltou a alfinetar o ministro enquanto registrava o momento da votação. "Paciência tem limite. Ninguém está acima da lei, nem mesmo ministro do Supremo Tribunal Federal. Acabo de assinar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes", disparou Buzetti com o celular em mãos.
O Senado soma 59 pedidos de impeachment contra ministro do STF, segundo a agência Jota. Destes, 28 são direcionados a Alexandre de Moraes. Os primeiros requerimentos foram formalizados em 2021, durante o mandato de Jair.
Caso o pedido da extrema-direito avance no Senado, o procedimento seguirá o mesmo rito de impeachment de presidentes, sendo que será a primeira vez que um impeachment de ministro do STF será deliberado. Caberá ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), encaminhar ou não o documento à Advovacia do Senado, órgão que avalia a legitimidade da matéria. Em seguida, a discussão é feita nas comissões da Casa. O parecer é votado no plenário e depois é realizada a votação do objeto.
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