O senador e presidente do diretório nacional do Partido Progressistas (PP), Ciro Nogueira, defende que membros da agremiação que ocupam cargos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sejam expulsos da sigla.
A fala foi concedida durante visita de Ciro a Cuiabá, na quinta-feira (21), para oficializar a federação entre o Progressistas e União Brasil no Estado e acompanhar a filiação da senadora Margareth Buzetti ao PP.
“Se dependesse de mim e das senadoras Tereza [Cristina] e Margareth Buzetti, eles não tinham nem entrado. Mas, nós estamos agora e assim que aprovarmos a federação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vamos reunir os dois partidos e proibir qualquer membro do nosso partido, sob risco de expulsão, de pertencer a esse governo que nós não acreditamos”, asseverou.
Nogueira teceu duras críticas ao Partido dos Trabalhadores e afirmou que não compactua com as bandeiras levantadas pela esquerda. O senador declarou, ainda, ser favorável ao processo de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), indiciado três vezes pela Polícia Federal por crimes como coação e tentativa de golpe de Estado.
“Eu defendo que a anistia tem que ser para o presidente Bolsonaro. Ele tem que estar incluído nisso. Não tem como aprovar anistia sem incluir o nome do presidente Bolsonaro. Tem que virar a página da história desse país, dessa narrativa falsa de que Bolsonaro tentou dar um golpe no país. Isso é uma mentira. Aqueles manifestantes, defendo que sejam condenados por depredação de prédios públicos como o PT que cansou de fazer no país e nunca foi condenado”, opinou.
